Hospitais não sabem como cumprir despacho governamental de 2016 que criou um programa de reabilitação oral para pacientes oncológicos.
O sorriso que Orlando Monteiro devolve à vida, depois de ter sobrevivido a um cancro no pescoço, não tem dentes próprios. O ex-trabalhador da construção civil de Gondomar, de 64 anos, é um entre centenas de doentes que perderam os dentes devido a tratamentos a cancros de cabeça e pescoço e que, por não ter posses financeiras, aguarda que o Estado o ajude a pagar próteses dentárias para poder voltar a mastigar. Espera há um ano.