Sheen Ibrahim ficou conhecida após a publicação, no Twitter, de um vídeo que revela a sua calma surpreendente, após escapar a uma bala na cabeça, durante confrontos com o Estado Islâmico, em Raqqa, Síria.
Sabe-se agora um pouco mais sobre esta curda, de 26 anos, que lidera um pelotão de 15 mulheres, da Unidade de Proteção do Povo, que caça os jiadistas que ainda permanecem em Raqqa.
Da sua experiência como combatente, diz que já matou 50 jiadistas desde que pegou em armas nesta guerra civil que já dura há seis anos. Na Síria, lutou primeiro como os terroristas da Al-Qaeda e agora combate os extremistas do autoproclamado Estado Islâmico.
Aprendeu a disparar uma AK-47 com o irmão e foi incentivada pela mãe para lutar pela autonomia curdo-síria.
Segundo a coligação internacional, que apoia as forças antijiadistas, cerca de 2.500 combatentes do Estado Islâmico estão em Raqqa, cidade síria capturada pelos extremistas islâmicos em 2014 e que, desde então, se tornou uma espécie de símbolo das atrocidades cometidas pelos extremistas e a base para a planificação de atentados no estrangeiro.
Cerca de 100 mil civis estão reféns em Raqa, de acordo com a ONU.
Raqqa foi elevada a capital do autoproclamado califado do EI e é agora a única grande cidade ainda nas mãos dos extremistas islâmicos.