* Cantinho Satkeys

Refresh History
  • JPratas: try65hytr A Todos  101yd91 k7y8j0
    Hoje às 02:46
  • j.s.: try65hytr a todos  4tj97u<z 4tj97u<z
    21 de Novembro de 2024, 18:43
  • FELISCUNHA: dgtgtr  pessoal   49E09B4F
    20 de Novembro de 2024, 12:26
  • JPratas: try65hytr Pessoal  4tj97u<z classic k7y8j0
    19 de Novembro de 2024, 02:06
  • FELISCUNHA: ghyt74   49E09B4F  e bom fim de semana  4tj97u<z
    16 de Novembro de 2024, 11:11
  • j.s.: bom fim de semana  49E09B4F
    15 de Novembro de 2024, 17:29
  • j.s.: try65hytr a todos  4tj97u<z
    15 de Novembro de 2024, 17:29
  • FELISCUNHA: ghyt74  pessoal   49E09B4F
    15 de Novembro de 2024, 10:07
  • JPratas: try65hytr A Todos  4tj97u<z classic k7y8j0
    15 de Novembro de 2024, 03:53
  • FELISCUNHA: dgtgtr   49E09B4F
    12 de Novembro de 2024, 12:25
  • JPratas: try65hytr Pessoal  classic k7y8j0 yu7gh8
    12 de Novembro de 2024, 01:59
  • j.s.: try65hytr a todos  4tj97u<z
    11 de Novembro de 2024, 19:31
  • cereal killa: try65hytr pessoal  2dgh8i
    11 de Novembro de 2024, 18:16
  • FELISCUNHA: ghyt74   49E09B4F  e bom fim de semana  4tj97u<z
    09 de Novembro de 2024, 11:43
  • JPratas: try65hytr Pessoal  classic k7y8j0
    08 de Novembro de 2024, 01:42
  • j.s.: try65hytr a todos  49E09B4F
    07 de Novembro de 2024, 18:10
  • JPratas: dgtgtr Pessoal  49E09B4F k7y8j0
    06 de Novembro de 2024, 17:19
  • FELISCUNHA: Votos de um santo domingo para todo o auditório  4tj97u<z
    03 de Novembro de 2024, 10:49
  • j.s.: bom fim de semana  43e5r6 49E09B4F
    02 de Novembro de 2024, 08:37
  • j.s.: ghyt74 a todos  4tj97u<z
    02 de Novembro de 2024, 08:36

Autor Tópico: Justiça tem de pagar rendas de 12 anos se quiser sair do Campus  (Lida 588 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline Nelito

  • Membro Satkeys
  • *
  • Mensagens: 19105
  • Karma: +2/-1
  • Sexo: Masculino
  • PORTA-TE MAL MAS COM ESTILO
Estado comprometeu-se a pagar todas as rendas até 2028, o que implica uma despesa de 170 milhões. Ex-secretário de Estado deixou projeto para construção de novo tribunal

Se o Estado quiser retirar os tribunais e outros organismos do Campus da Justiça vai ter de pagar uma pesada fatura. Segundo fontes contactadas pelo DN, o vínculo assinado em 2008 pelo então governo de José Sócrates e o fundo imobiliário proprietário dos edifícios que estão no Parque das Nações (Lisboa), prevê o pagamento de todas as rendas até ao final do contrato em caso de saída antecipada do inquilino. Como o acordo tem um prazo de 20 anos e a renda mensal situa-se nos 1,2 milhões de euros, a fatura a pagar rondaria os 170 milhões de euros.

Na terça-feira, à saída da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, a ministra da Justiça, Francisca van Dunem, deixou em aberto a hipótese de o governo retirar os tribunais e os outros serviços do Campus de Justiça - nos 11 edifícios que o constituem estão, por exemplo, o Departamento de Investigação e Ação Penal, os tribunais de instrução criminal, de família e menores, de execução depenas, do comércio, marítimo, tributário e o tribunal administrativo. Neste espaço estão ainda os juízos criminais de Lisboa, tal como vários serviços ligados aos registos prediais e de automóvel.

"O ministério da Justiça está a avaliar a situação do Campus de Justiça, tal como outros, porque são situações em que há contratos de arrendamento que vão ter um termo, e, portanto, considerando o encargo financeiro que implica, nós precisamos aí, tal como noutros sítios, de fazer análises financeiras e ver se há alternativas mais amigáveis do ponto de vista financeiro." Imediatamente, as palavras da ministra foram lidas como se o governo estivesse a ponderar uma decisão para o curto-médio prazo. Porém, ontem, fonte do seu gabinete disse ao DN que Francisca van Dunem se referiu a uma eventual não renovação do contrato de arrendamento no final do atual. Isto porque, segundo a própria ministra, "o encargo financeiro é, de facto, superior a um milhão de euros, é uma brutalidade".

A "brutalidade" do contrato está ainda a ser investigado no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, num inquérito aberto em 2011. Ao que o DN apurou, podem estar em causa suspeitas de participação económica em negócio, mas a investigação ainda não está fechada. A assinatura do contrato de arrendamento dos imóveis do Campus de Justiça, em 2008, acabou por salvar o fundo imobiliário que os detinha, já que até então não tinha conseguido arrendar os prédios, correspondendo a uma área de 182 mil m2. Na altura, o fundo era participado pela Caixa Geral de Depósitos, o fundo de estabilização financeira da Segurança Social, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Fundo de Pensões do Banco de Portugal (que posteriormente vendeu a sua posição). Já este ano, o fundo Office Park Expo alienou este espaço por cerca de 223 milhões de euros a outro fundo internacional.

Uma das soluções neste caso poderia passar pela construção de um edifício junto ao atual Palácio da Justiça, no centro de Lisboa. O Ministério da Justiça é proprietário de um lote de terrenos situado nas traseiras do antigo tribunal de polícia. Segundo apurou o DN, o antigo secretário de Estado da Administração Patrimonial da Justiça Fernando Santo já equacionava na última legislatura a construção de um edifício, o qual serviria para instalar a área penal dos tribunais do Campus de Justiça, sobretudo os tribunais de julgamento dos processos-crime, libertando no Campus de Justiça mais espaço para os tribunais administrativos e tributários, já que o cíveis se encontram instalados no Palácio da Justiça.

Construção de um edifício

Na comissão parlamentar, a ministra da Justiça anunciou também a reabertura de 19 dos tribunais encerrados na última reforma do mapa judiciário, na sua maioria instalados "no interior rural e envelhecido" (ver caixa).

A reativação destes 19 tribunais, quatro na comarca de Vila Real, constou de um documento entregue por Francisca van Dunem aos deputados da comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. A intenção do Ministério da Justiça é aproximar a justiça dos cidadãos, passando a ser praticados obrigatoriamente atos judiciais nas atuais 27 secções de proximidade. Outra forma de aproximar a justiça dos cidadãos é "através do desdobramento de secções de Família e Menores e da diminuição das respetivas áreas de competência territorial, com a atribuição dessa competência a algumas das instâncias locais", lê-se no documento.
PORTA-TE MAL MAS COM ESTILO