O Tribunal de Guimarães condenou hoje a três anos e 8 meses de prisão, com pena suspensa, uma educadora de infância de Famalicão, por 10 crimes de maus-tratos a crianças que tinha a seu cuidado.
Em causa a atuação da arguida, de 29 anos, enquanto educadora de infância no Centro Social e Paroquial de Seide S. Miguel, em Vila Nova de Famalicão, sendo as vítimas crianças com idades compreendidas entre 1 e 3 anos.
Os maus-tratos terão decorrido, "pelo menos", no período compreendido entre setembro de 2011 e abril de 2012.
A arguida foi entretanto despedida.
O tribunal deu como provado que a arguida chegou a obrigar algumas crianças a comer o que tinham vomitado ou comida com mucosidade que lhes caía do nariz.
Além disso, e quando as crianças não queriam comer, a educadora "empurrava com força a colher dentro da boca" delas, "obrigando-as a engolir".
Fechar crianças em armários às escuras e dar-lhes estalos quando elas não conseguiam completar um puzzle seriam outros dos castigos aplicados.