O corpo de João Carlos Silva, o condutor morto a tiro por um gangue em fuga, depois do assalto ao segurança da "Loomis", em Lourel, Sintra, chegou esta quinta-feira à igreja de Algueirão e as cerimónias fúnebres terão lugar na sexta-feira em Rio de Mouro.
João Carlos Silva, 49 anos, que deixa viúva e dois filhos menores, foi autopsiado na quarta-feira no Instituto de Medicina Legal de Lisboa.
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O empresário foi mortalmente atingido por um disparo na virilha esquerda, que saiu pela nádega direita, quando os assaltantes, em plena A16, tentaram intercetar o seu veículo, uma carrinha Mercedes, onde seguia com a mulher.
João Carlos Silva ainda teve forças para conduzir o veículo até à portagem de Mem Martins, a cerca de 1,5 quilómetros, mas, apesar de socorrido pelos Bombeiros Voluntários de Algueirão Mem-Martins, acabou por chegar cadáver ao Hospital de S. Francisco Xavier.
Entretanto, a Unidade Nacional Contra Terrorismo e a Secção de Homicídios da PJ continuam a desenvolver investigações tendentes à localização e captura dos membros do gangue que, no domingo, lançou o caos no concelho de Sintra.
Depois do roubo, com tiros, ao segurança que transportava sacos com cerca de 4 mil euros em moedas, à porta do hipermercado Continente Modelo, em Lourel, o grupo pôs-se em fuga num Audi A3, que veio a despistar-se.
A seguir, em plena A16, tentaram roubar, por carjacking, o Mercedes conduzido por João Carlos Silva. Este não parou e um dos assaltantes abriu fogo, atingindo mortalmente o condutor.