Todos os dias alguém parte o ecrã de um smartphone, todos dias alguém deixa cair na água o seu telefone e, normalmente, ele deixa de funcionar convenientemente.
A solução será reparar ou comprar um novo?
Esta dúvida, que nos chega todas as semanas ao Consultório, tem razão de existir porque hoje a oferta é tanta que o preços dos smartphones pode nem compensar uma reparação… ou
não, os componentes hoje são também muito baratos e é fácil reparar.
Porque não mandar reparar o seu smartphone em vez de comprar um novo?
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As pessoas não têm ideia mas é de facto um negócio rentável e com uma margem de crescimento fantástica. Quem os mostra são os números, nos últimos 7 anos, os portugueses
gastaram 441 milhões de euros em reparações e substituições de “smartphones”, segundo um estudo divulgado pela Square Trade no final do ano passado.
Quais as causas principais para reparações?
Segundo os dados do estudo e muita informação que nos chega, a quebra do ecrã é o principal acidente registado. Estes acidentes, no geral, afectaram 28% dos utilizadores nos
últimos 2 anos e 4% destes usa ainda o smartphone com o ecrã partido.
Depois há outros casos dignos de registo. Por exemplo, 9% dos proprietários de smartphones deixaram-no cair na casa de banho e mais concretamente dentro da sanita. Também é
frequente esqueceram-no em cima do carro e arrancarem, foi o que aconteceu a 8% dos casos chegados ao estudo. 7% danificaram o dispositivo enquanto viam um jogo, muitas vezes
cai do bolso na emoção do momento mas há quem o arremesse contra a TV e até no campo de futebol (não é inédito). Os mais extremosos lavaram o equipamento juntamente com a
roupa, 3% do visados.
Mas custa mais reparar ou comprar um novo?
Essa é uma questão que actualmente é fácil de responder. Por exemplo, um ecrã+LCS de um iPhone 5S pode custar menos de 90 euros e com garantia de 10 anos, fizemos a simulação
http://www.ipartiu.pt/Uma bateria para um Galaxy S4 pode custar menos de 25 euros e rapidamente tem de novo o seu smartphone novo.
Então vale a pena reparar…
Sem dúvida. O mercado mostra que a reparação e reabilitação dos smartphones (pode ser até uma reabilitar de componentes) fica mais em conta para o utilizador. Actualmente as lojas
têm diagnósticos gratuito e sem compromisso. Desta forma o utilizador pode ou não, mediante o orçamento apresentado, avançar para a reparação.
Muitas empresas já reparam na hora. Segundo informações recolhidas, 95% das reparações são efectuadas em menos de 1 hora, sem necessidade de marcação. Só isso ajuda a que
não tenha de ter um equipamento de substituição ou, caso seja um smartphone de trabalho, que deixe de estar contactável por muito tempo.
Algumas das lojas fazem questão de deixar bem claro que dão garantias. Nem tudo está abrangido pelo mesmo período de garantia, tenha isso em atenção. Informe-se, pois, como
podemos constatar junto de Alberto Ferreira, administrador da Loja iPartiu, há uma garantia de 10 anos em todas as reparações, excluindo as baterias que têm 1 ano de garantia contra
mau funcionamento ou capacidade reduzida em mais de 20%.
Fora desta garantia estão os danos resultantes de um uso não considerado normal do equipamento, como infiltração de líquidos, quebras ou outras reparações posteriores, não estão
cobertos pela garantia.
E se não tiver nenhuma loja perto de casa?
E se não tiver um reparador junto de si, fique a saber que grande parte dos reparadores fazem recolhas e entregas em todo o país. No caso que consultamos, a iPartiu por exemplo,
oferece este serviço, com tempos totais de reparação desde 48 horas. Assim, repense antes de colocar na gaveta o seu equipamento que está danificado, poderá com poucos euros
voltar a ter o seu smartphone pronto para mais uns anos. A sua carteira… agradece!