Robô desenvolvido na Universidade do Minho compreende linguagem corrente e até pode tomar decisões.
Um robô de ajuda em ambiente doméstico ou hospitalar está em desenvolvimento no Laboratório de Automação e Robótica, da Escola de Engenharia, da Universidade do Minho. É uma máquina com algumas características antropomórficas, capaz de ajudar em tarefas quotidianas, como pegar em objetos, abrir e fechar portas e gavetas e fazer arrumações. O Charmie tem até algumas competências sociais como o acolhimento de convidados e a identificação de tópicos interessantes de conversa. Em ambiente controlado, previamente mapeado, o robô consegue até tomar decisões autonomamente.
Tiago Ribeiro está a desenvolver o seu doutoramento à volta deste projeto. "A ideia inicial era construir um robô capaz de ajudar pessoas com limitações de mobilidade que moram sozinhas, mas em conversa com médicos e enfermeiros, percebemos que a necessidade existe também nos lares e nos hospitais", aponta. A equipa que trabalha no Charmie é liderada pelos professores Fernando Ribeiro e Gil Soares e integra dois doutorandos, Tiago Ribeiro (Eletrónica Industrial) e Fernando Gonçalves (Engenharia Mecânica), a que se juntam nove alunos de mestrado.