Benfica

[casconha]

Jesus: «Tenho de tirar a equipa deste pesadelo»



«Dor», «desilusão», «pesadelo». Jorge Jesus usou estas três palavras para explicar o estado de espírito da equipa do Benfica após a derrota em Braga e consequente eliminação da Liga Europa. O treinador chegou extremamente agastado à sala de imprensa do Estádio AXA.

«Esta derrota custa imenso. Não tivemos uma pontinha de sorte. Usufruímos de várias oportunidades de golo. O Braga jogou a defender o 1-0 e nós fomos sempre atrás do resultado. Houve uma bola no poste e outra tirada em cima da linha de golo. O Braga teve sorte e o guarda-redes deles fez uma grande exibição. Custa muito. Passámos a última hora a atacar.»

Como classifica a época do Benfica, após esta derrota?

«Esta meia-final não salvava a época, independentemente do resultado. Há dor e desilusão. Não fomos bafejados pela sorte nos dois jogos com o Sp. Braga. Não posso criticar os jogadores. Arriscámos, fomos ao limite, mas na história fica o triunfo do adversário.

Ainda há mais dois jogos na Liga. Como vai prepará-los?

«Os jogadores do Benfica estão de rastos. Estamos todos. Esta é que é a realidade. Há mais dois jogos no campeonato e tenho de pensar como vou tirar a equipa deste pesadelo. Temos a obrigação de fazer o melhor possível.»

Perdeu duas meias-finais em pouco tempo. Como explica isso?

«Queríamos estar em Dublin. Perder uma meia-final é complicado, mas tivemos o mérito de fazer um bom percurso. Quem chega a meias-finais está sujeito a ganhá-las ou a perdê-las. Fomos eliminados por uma equipa que já tinha eliminado outra grandes equipas.»

O descontrolo do Fábio Coentrão no final define o estado anímico da equipa?

«O Fábio estava arrasado emocionalmente no final de jogo. Expandiu os seus sentimentos dessa forma.»

[casconha]

Grupo de adeptos marca protesto para segunda-feira



Um grupo de adeptos do Benfica marcou um protesto para a próxima segunda-feira, pelas 20 horas, juntos à estátua de Eusébio. O «Movimento Benfica aos Benfiquistas» pretende eleições antecipadas no clube da Luz, segundo anunciou através do site «Ser Benfiquista».

O objectivo maior destes simpatizantes é recolher assinaturas suficientes para a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária. No mesmo dia, Luís Filipe Vieira vai dirigir-se aos adeptos através do canal oficial do clube.

Depois da eliminação na Liga Europa, a comitiva do Benfica foi fortemente apupada no regresso ao Estádio da Luz. A polícia teve mesmo de intervir nas imediação do recinto.

[casconha]

Jaime Antunes: «Foi uma época altamente dececionante»



Jaime Antunes, antigo candidato à presidência do Benfica, mostrou-se esta sexta-feira "triste" com o afastamento do clube da Liga Europa, considerando que a equipa campeã nacional "criou muita expetativa" e acabou por ter "uma época dececionante".

"Estou triste como todos os benfiquistas, foi uma época altamente dececionante. O Benfica no ano passado foi campeão, criou uma expetativa muito grande entre sócios e simpatizantes e era fundamental ser campeão durante mais dois ou três anos", lamentou, em declarações à Lusa.

O Benfica perdeu na quinta-feira por 1-0 com o Sp. Braga, no jogo da 2.ª mão das meias-finais da Liga Europa, tendo os "arsenalistas" anulado a desvantagem da primeira mão (2-1).

Para o sócio do Benfica, a presença na Liga Europa era uma prova onde o clube podia ter tido "uma afirmação de capacidade e liderança no futebol e, mais uma vez, falhou".

"É altura de os benfiquistas e de o clube pararem um pouco para pensar a sua estratégia de gestão, ver os níveis de endividamento do clube, ver como a atual crise financeira se reflete na área do futebol e, obviamente, ter um outro cuidado na preparação da época, contrariamente ao que aconteceu este ano", advertiu.

Para Jaime Antunes, o segredo poderá passar em preparar a próxima época com "mais competências do que aconteceu" este ano, sublinhando a necessidade de "comprar jogadores com mais critério", já que o clube "gasta, todos os anos, dezenas de milhões de euros com uma dúzia de jogadores" e, à exceção do ano passado, "os resultados são muito pobres".

Em relação ao treinador do clube, Jorge Jesus, o ex-candidato à presidência do clube nas eleições de 2003 contra Luís Filipe Vieira, considera que este é "uma peça" numa empresa, "onde ganham todos e perdem todos" e que quem tem de analisar o seu trabalho é a "gestão" do clube.

"Nunca personalizo as coisas, o treinador é uma peça de uma empresa. Numa empresa ganham todos e perdem todos. Quem tem que analisar o trabalho do treinador é a gestão. Esta tem de pensar, é ela que assina contratos, compra e vende jogadores e prepara a época, o treinador não existe sem a gestão", considerou.

Jaime Antunes mostrou-se ainda expetante com a declaração que Luís Filipe Vieira prometeu fazer na segunda-feira, considerando que o presidente do clube é que sabe "como está o clube em termos financeiros, se pode investir e com qualidade, o que não tem acontecido muitas vezes".


Record

[casconha]

Continuidade de Jesus decidida por Vieira
Há dirigentes favoráveis à demissão do técnico


Luís Filipe Vieira vai decidir, nos próximos dias, a continuidade de Jorge Jesus no comando técnico do Benfica. O presidente do Benfica optará por manter o homem pelo qual sempre deu a cara publicamente ou por calar as vozes internas que se opõe à permanência do treinador.

Na Luz, o espaço de manobra de JJ é cada vez mais curto e a derrota de ontem acentuou as críticas ao seu desempenho nesta temporada, que se resume à conquista da Taça da Liga e ao segundo lugar (21 pontos de desvantagem, nesta altura).

É em função deste cenário que Vieira vai decidir. O presidente, de 61 anos, que já mostrou público arrependimento pelo despedimento de Fernando Santos, vai agora decidir a continuidade daquele que foi sua bandeira na campanha eleitoral de 2009, isto após Jesus ter dito que pretende manter-se no cargo e resgatar o título de campeão na próxima época.

[henrike]

Benfica e o futuro

Aproximam-se tempos de grandes decisões na Luz. Na ressaca de mais uma desilusão, em Braga, o presidente do Benfica não teve dúvidas em afirmar o seguinte: «Deixem-me reflectir e na segunda-feira falarei com todos os benfiquistas. Eles merecem porque estão a sofrer profundamente. Mais uma vez quero pedir-lhes desculpa.»

Estas palavras prenunciam medidas de fundo, que passarão, inevitavelmente, pela condução do futebol benfiquista. Apesar do evidente cansaço que se vai apoderando do líder encarnado - a goleada no Dragão, as duas derrotas com o FC Porto na Luz, a eliminação europeia em Braga, mas também o risco de vida em que esteve quando sofreu um atentado, na auto-estrada, no regresso de Paços de Ferreira, deixaram marcas - Luís Filipe Vieira nunca foi de desistir e por certo, na segunda-feira, apontará o rumo para a época que se segue.

Pouco depois de Jorge Jesus ter manifestado a ambição de vencer a corrente edição da Liga dos Campeões, o Benfica passou do céu ao inferno. Empurrados, é certo, pela arbitragem, em duas situações no início da Liga Zon-Sagres, os encarnados cedo descolaram irremediavelmente do FC Porto, ao mesmo tempo que comprometiam a continuidade na Champions, salvando-se, aliás, in extremis (graças ao Lyon) de passarem ao lado da Liga Europa. Até ao jogo na Luz com o Schalke, o Benfica foi uma caricatura da equipa que poucos meses antes vencera o campeonato nacional. Jesus passou de adorado a contestado, esteve na corda bamba e resistiu.

Melhorando fisicamente, o Benfica acelerou e entrou numa fase de 18 vitórias seguidas, que deram a ideia de um reencontro com o destino ganhador. Puro engano. Ao fim de dois meses de grande fulgor, a equipa regressou à mediocridade do início da época, sem força, sem organização, sem convicção. E é neste estado que Luís Filipe Vieira vê a equipa chegar ao fim da época, sendo-lhe pedido que tome decisões, de olhos postos no futuro.

Fim de ciclo, sim ou não?

Ruptura ou continuidade? O ciclo de Jorge Jesus no Benfica já chegou ao fim, ou o técnico ainda tem fôlego para cumprir os anos de contrato que lhe restam? Luís Filipe Vieira já teve de abreviar contratos de treinadores, com resultados diferentes. José António Camacho correu bem quando substituiu Jesualdo Ferreira mas não funcionou na substituição de Fernando Santos; Koeman e Quique Flores não perceberam o futebol português; Giovanni Trapattoni percebeu-o bem demais...

[henrike]

Seis reforços para nova época

Se quiserem ser competitivos na próxima época, os encarnados precisam de reforçar vários sectores da equipa. Com jogadores que sejam certezas (porque as jovens promessas são complemento e não essência).

Assim, se pretender competir, essencialmente, não só com o FC Porto, mas também com um renovado Sporting, com um SC Braga que manterá qualidade, o Benfica deverá olhar para o plantel e concluir que está carenciado (para lutar por títulos, ao mais alto nível) nas seguintes posições:

GUARDA-REDES. Roberto precisa de evoluir nos cruzamentos, sai mal da baliza e não dá garantias imediatas. Em Braga brilhou porque foi chamado a resolver situações em que é mesmo bom: remates frontais e saídas aos pés. Porém, em jogadas como as de Olhão (para dar o exemplo mais recente) tem muito a melhorar. É novo, tem grande margem, mas é um daqueles guarda-redes (como Van der Sar…) que só atingirá o auge perto dos 30 anos. O Benfica tem espaço de manobra para esperar tanto tempo?

DEFESA-CENTRAL. Sidnei, Jardel e Roderick (precisa de sair para rodar) estão a anos-luz de David Luiz, nenhum deles dá profundidade à defesa, em nenhum deles há um bom complemento para o excelente Luisão.

DEFESA-ESQUERDO. Se Coentrão sair, a posição fica destapada. César Peixoto, não dá e Carole é interessante, mas não pode (ainda?) ser visto como primeira opção.

BOX-TO-BOX. - Carlos Martins pode ser, nos momentos bons, um jogador à altura para este desgastante lugar que Jesus tem tacticamente «esquecido». Aimar tem carências no aspecto defensivo, que o impedem de ser uma boa alternativa e Airton é demasiado igual a Javi Garcia.

MÉDIO-ALA DIREITO. Se Salvio não continuar (e está à altura para a titularidade...), não há, na Luz, quem faça bem o lugar.

PONTA-DE-LANÇA. Cardozo fez uma época pobre e parece fazer-lhe falta uma mudança de ares, que lhe dê novo impulso à carreira. Kardec não é uma primeira-escolha e Nuno Gomes (como é possível, perante o que se viu ao longo da época, que tenha sido chutado para canto como foi?) até pode nem ficar no plantel.

[henrike]

Jesus: «Não pensei sair; para o ano vou ser campeão»

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, garantiu ter a confiança do presidente Luís Filipe Vieira para continuar à frente da equipa, apesar de ter falhado as conquistas do campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa. E diz que para a próxima época vai voltar a vencer o título.

Jesus lembra que antes o Benfica não chegava a meias-finais europeias

«Já tive oportunidade de dizer: tenho contrato de dois anos, a avaliação do meu trabalho tem de ser feita pelo ano passado e este. Tenho as mesmas condições, aliás, melhores, pois quando cheguei ainda não tinha sido campeão e agora já sou. A análise que faço é saber por que é que não fomos campeões. Tenho essa consciência. Todos queríamos ser campeões mais do que uma vez, comigo duas vezes consecutivas», reconheceu o técnico, neste sábado, durante a conferência de antevisão da penúltima jornada com o Rio Ave.

Jesus reforçou, desde logo, a ambição de ser campeão, sobretudo depois da reunião com o presidente encarnado, na qual recebeu um voto de confiança para a nova temporada. «Não fui campeão este ano, mas tenho a consciência de que para o ano vou voltar a ser. Estou a trabalhar para perceber o que temos de fazer para sermos melhores na próxima época. Estou a trabalhar com o presidente, tenho a máxima confiança de que as coisas vão ser iguais ao meu primeiro ano. Estivemos reunidos ontem [sexta-feira, com Luís Filipe Vieira]. Trabalhámos em coisas importantes para o futuro do Benfica», contou.

O treinador dos encarnados declarou ainda que jamais pensou sair. «Nunca pensei voltar as costas a um projecto e a uma solução do Benfica na minha pessoa, repito, tenho consciência de que época não foi a esperada, mas o que surgiu serviu para analisar», assumiu, na Luz.

Como seria de esperar, a conferência de imprensa continuou a ser dominada pelo futuro do treinador. Depois de revelar a reunião com Vieira, Jorge Jesus foi questionado sobre se recebeu um voto de confiança do presidente.

«Não ponho o problema assim», disse, para acrescentar de seguida: «Ele acredita que sou a pessoa certa para levar o Benfica a campeão. Abordámos vários temas da época em curso, coisas que temos de melhorar e corrigir. Independentemente de tudo o que fizemos, houve coisas importantes e positivas.»

[henrike]

Jesus: «Há desilusão, mas antes nem lá chegávamos»

O treinador do Benfica afirmou que não conseguia «explicar neste momento» o que levou a que a temporada dos encarnados ficasse aquém dos objectivos. Ainda assim, Jorge Jesus crê que o facto de ter sido eliminado das provas da UEFA por uma equipa portuguesa está a pesar na avaliação da época.

«Quem já passou por isto, e face à competição em que estava inserido, sabe que quanto maior é a ambição, também maior é a desilusão», considerou técnico.



«O Benfica não tem uma desilusão tão forte há anos, porque antes não conseguia lá chegar», continuou, em alusão à saída nas meias-finais da Liga Europa.

Mais à frente, Jorge Jesus argumentou que «o critério de desempenho» nas provas da UEFA «teria sido outro, se o Benfica não tivesse sido eliminado por uma equipa portuguesa».

Questionado sobre os factores que levaram a este desfecho em 2010/11, em que venceu a Taça da Liga e falhou nas restantes competições, o treinador admitiu: «Não consigo explicar aqui no momento, mas foi isso que estive a falar com o presidente. É preciso perceber o que aconteceu, há pontos para que a época não fosse tão brilhante em relação ao campeonato e à Taça de Portugal, os dois títulos que eram prioridade.»

Conversa de milhões

É por causa de não atingir essas metas que o futuro de Jorge Jesus tem um ponto de interrogação, como realçam as primeiras páginas dos jornais. Portanto, como é que o treinador encara estas notícias?

«Quem me conhece sabe a minha responsabilidade, tenho contrato com o Benfica e quero cumpri-lo até ao fim. Falam de milhões para aqui e ali, mas isso não demove a minha confiança em ser campeão pelo Benfica de novo», concluiu sobre o assunto.

Entretanto, Jorge Jesus tem um plantel para gerir, um grupo que esteve à beira de glória, mas que acabou quase de mãos vazias: «Os jogadores estavam super motivados e confiantes que podiam chegar à final, por isso nestes dois dias, tentámos passar uma mensagem para lhes tirar a mágoa de não termos chegado à final da Liga Europa.»

O Rio Ave é o adversário que se espera e, sem nenhum objectivo a atingir, o treinador explica que o grupo «motiva-se com a responsabilidade», pois «os jogadores e a equipa técnica também sabem que a responsabilidade do Benfica é sempre a maior».

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Artur confirma saída

Através da rede social Facebook, Artur Moraes confirmou que não vai prosseguir no SC Braga para além do final da época. O guarda-redes garantiu ainda que não tem ainda contrato assinado com qualquer outro clube.

«Gostaria que os adeptos do SC Braga compreendessem a minha não permanência! Até ao presente momento não tenho contrato assinado com ninguém, prometi esperar pelo final da temporada para definir o meu destino e é mesmo o que estou fazendo! Pois quero continuar focado ate o fim!», vincou o brasileiro, salientando a forte ligação afectiva que construiu no clube.

«Serei eternamente grato e levarei por toda a minha vida a alegria de ter vivido momentos inesquecíveis aqui! E quero dizer especialmente que, independentemente de onde estiver, o meu respeito e admiração por todos aqueles que me apoiaram, confiaram em mim, me trouxeram palavras de força, credibilidade e reconheceram o meu trabalho e profissionalismo .... não mudará!» [/b][/color]

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Roberto é carta fora do baralho

Os dias de Roberto no Benfica parecem mesmo contados. Os encarnados pretendem desfazer-se do guarda-redes espanhol, contratado no início desta época ao Atlético de Madrid por 8,5 milhões de euros, naquela que foi a terceira transferência mais cara da história do clube, atrás de Simão e Cardozo. Este é, aliás, um dos principais problemas que o clube da Luz enfrenta na resolução deste imbróglio: como recuperar o investimento num futebolista que praticamente só se desvalorizou desde que chegou a Portugal?

A rescisão de contrato está totalmente fora de hipótese, tanto mais que o espanhol está ligado às águias por mais quatro temporadas - até 2015. Por isso sobram duas alternativas, que estão a ser devidamente ponderadas: o empréstimo ou a transferência imediata, tentando minimizar ao máximo o mais que certo prejuízo da operação. A primeira hipótese acaba por ser a mais viável, já que Roberto continua a ser bem-visto no seu país natal, muito devido aos excelentes seis meses que cumpriu ao serviço do Saragoça em 2009/10, por empréstimo do Atlético de Madrid. Cedendo o guardião, de 25 anos, a um clube onde jogue com regularidade, o Benfica poderia valorizá-lo e dentro de algum tempo transferi-lo a título definitivo por uma boa quantia.

No entanto, se surgir já este Verão uma oferta para a venda do passe, a SAD encarnada irá estudá-la com cuidado. Seguindo a lógica de "mais vale um pássaro na mão do que dois a voar", o emblema lisboeta iria assim procurar recuperar de imediato uma parte do valor que investiu no número 12, evitando o risco de manter nos seus quadros, por tempo indeterminado, um futebolista que não interessa, como aconteceu com outros casos.

Contratado para fazer esquecer Quim, o titular da equipa campeã nacional em 2009/10, o guarda-redes espanhol nunca teve vida fácil na Luz e entrou logo com o pé esquerdo, pois na pré-temporada cometeu vários erros que acabaram por causar desconfianças entre adeptos e crítica. Depois, quando começou a competição oficial, Roberto também teve lapsos comprometedores, sendo um dos responsáveis pelo madrugador atraso pontual para o FC Porto. Mantendo a confiança cega de Jorge Jesus, o número 12 acabou por estabilizar e aos poucos foi ganhando algum crédito. Mas acabou por perdê-lo em dois jogos decisivos: na derrota em Braga que acabou com o sonho do título e na partida em casa com o FC Porto, ajudando os dragões a fazerem a festa em pleno Estádio da Luz. [/b][/color]

[henrike]

Artur Moraes está inclinado a mudar-se para o Benfica mas ainda nada está decidido quanto ao futuro do guarda-redes brasileiro, de 30 anos.

Moraes acaba contrato com o Sp. Braga – de onde já anunciou o "adeus" – e também com a AS Roma, detentora do seu passe.

A boa época em Portugal, a rápida adaptação ao país e a possibilidade de jogar a "Champions" são – sabe Bola Branca – factores que podem contribuir para a sua continuidade do guardião no nosso país, com uma mudança para Lisboa.

Decorrem nesta altura conversas entre o Benfica e o empresário do jogador, sendo que os "encarnados" não terão de pagar aos italianos, mas terão compensar significativamente Artur Moraes.

Para trás fica o Sp. Braga, que ainda tentou renovar com o guardião, e a AS Roma (de 2008 a 2010), onde não conseguiu impor-se, muito por culpa da oposição de dois compatriotas na baliza romana: Doni e Júlio Sérgio.

Júlio Sérgio, actual guarda-redes titular da Roma de Itália, deseja sorte a Artur Moraes e afirma que este "esteve bem", em declarações esta tarde a Bola Branca.

"Ele fez um óptimo trabalho e está a jogar muito bem, mas não quero falar a respeito dele. Que tenha muita sorte", atirou.

[casconha]

Real "pressiona fortemente" o Benfica por Fábio Coentrão



O diário desportivo espanhol AS noticia, esta sexta-feira, que o Real Madrid estará a "pressionar fortemente" o Benfica para que aceite a proposta apresentada por Fábio Coentrão.
"O Real Madrid está a pressionar fortemente para que o Benfica aceite rapidamente a sua oferta por Fábio Coentrão", informa aquela publicação que, por seu turno, cita palavras de uma fonte ligada à negociação entre os dois clubes.

Os "merengues", refira-se, colocaram em cima da mesa cerca de 20 milhões de Euros.

Esse valor, inferior aos 30 milhões que "blindam" o lateral-esquerdo, não está a ser suficiente para convencer Luís Filipe Vieira a libertar o atleta.

Coentrão, recorde-se, tem ainda contrato com os "encarnados" até Junho de 2016.

Mais futebol

[henrike]

Barcelona interessado em Coentrão
CATALÃES JÁ TERÃO SONDADO OS ENCARNADOS

O Barcelona juntou-se à corrida por Fábio Coentrão. Segundo o jornal "AS", os catalães pretendem reforçar o posto de lateral-esquerdo, entre outras zonas do terreno, e o lateral-esquerdo do Benfica, de 23 anos, é uma forte hipótese.

O jornal espanhol adianta que a formação blaugrana já terá mesmo sondado as águias para saber em que condições o negócio poderá avançar. O facto de esta temporada o lado esquerdo da defesa ter sido fustigado por lesões (Adriano, Abidal, Maxwell e mesmo Puyol) é uma das razões para o clube presidido por Sandro Rosell se juntar a Chelsea, Manchester City e Bayern na lista de interessados - o Real Madrid deixou de considerar prioritário o reforço dessa posição.

Apesar de o Barça ainda ter a final da Liga dos Campeões pela frente, Pep Guardiola já prepara a próxima temporada. O "almoço de negócios" com Rosell, na última sexta-feira, é disso um exemplo.

30 milhões

Vinculado ao Benfica até 2016, Coentrão está blindado por uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros. No início da época, Luís Filipe Vieira recusou vender uma das pérolas encarnadas ao Bayern por valores inferiores ao da cláusula.

[henrike]

Bocas de Jesus

Uma das primeiras directivas presidenciais para a próxima temporada no Benfica é trabalhar mais e falar menos. Luís Filipe Vieira foi elegante mas peremptório na forma como expressou aos seus homens do futebol em particular ao treinador Jorge Jesus, que a comunicação tem sido desastrosa, com implicações no respeito e na motivação dos adversários.

Antes de ingressar no Benfica, Jorge Jesus suscitava dúvidas sobre a sua peculiar forma de expressão e começou por fazer a equipa responder dentro do campo. Com um rasto de vitórias retumbantes como cenário de fundo, as diatribes orais do treinador passavam como notas de rodapé, mais ou menos poéticas, mais ou menos anedóticas, mas sem implicações desportivas.



Os maus resultados da segunda temporada reflectiram-se na alteração do discurso do treinador, que passou a usar expressões menos triunfalistas e introduziu temas novos, como a arbitragem e a sorte do jogo, bem como a injustiça de alguns desfechos.



Há um ano, Jesus podia dizer que a equipa estava "fresca que nem uma alface", porque estava. Mas é muito mais realista agora, quando reconhece que está cansada, "de rastos".



Há um ano afirmava com arrogância "não me preocupo com as outras equipas". Esta época, nem tentou esconder a enorme preocupação em "tentar parar os extremos do Porto, especialmente o Hulk".



Jesus celebrou o título dizendo que queria ser campeão nacional outra vez, embora já com o pensamento, claramente exagerado, de ter a "oportunidade de ser campeão europeu". No fim da segunda época, agradecido por ter nova chance, já se dá por feliz em poder ganhar dois campeonatos em três épocas. Mas até este optimismo o presidente Vieira considera pretensioso de mais.





AS PALAVRAS DO SUCESSO

A trajectória da época passada foi pontuada com expressões de euforia e satisfação que ajudaram a fazer crescer a onda de entusiasmo em torno da equipa.

MASSACRE

A ideia de massacre ofensivo surgiu logo na 1.ª jornada, no empate com o Marítimo.



DIABÓLICOS

A partir da goleada ao Vitória: "diabólicos em velocidade e intensidade muito altas"



BRILHANTES

Para os jogos mais complicados (Leiria e seguintes): "Brilhantes na crença e na raça"

NOTA ARTÍSTICA

O tema central da 2.ª volta, como forma de nivelar os resultados com as exibições.



... E O DISCURSO DA DESILUSÃO

À medida que os resultados foram somando decepções, o tom do discurso optimista foi mudando para referências negativas ou de expectativas frustradas.

ROBERTO

Admitir os erros do espanhol foi um exigente exercício semântico: "Podia ter feito melhor".



ARBITRAGEM

Olegário Benquerença apareceu logo na 4.ª jornada e abriu a caixa das queixas da Arbitragem: "houve erros que ajudaram o nosso rival".



FRANGO

"Ainda há muito frango para virar", disse após a vitória sobre o Sporting. Frangos não faltaram.



SORTE

Na fase da desconfiança soltou um "com um pouco de sorte tudo pode acontecer". E depois nas derrotas: com o Porto "faltou sorte no fim", com o Braga "não tivemos uma pontinha de sorte".



INJUSTO

Vários resultados ficaram aquém das expectativas e foram considerados injustos, incluindo vitórias tangenciais e sofridas.



CANSADOS

"Estamos de rastos", a frase da capitulação após a derrota de Braga, aplicava-se tanto ao psicológico como ao físico.



SAIBA MAIS



CONSELHOS



Numa rara alusão à Arbitragem na época do título, Jesus aconselhou os árbitros a lerem menos livros e a serem menos teóricos e mais práticos.



27



Número de jogos consecutivos sem perder na época passada, nas várias frente em que o Benfica estava envolvido, cedendo finalmente na visita a Liverpool.

18



Número de jogos consecutivos a sofrer golos, na época em curso, a pior dos últimos 50 anos em termos defensivos, uma das tónicas do discurso vencedor que Jesus deixou cair.

EXAGERO

Nalguns momentos, Jesus chegou a voltar ao nível de comentários exagerados do ano anterior. Após a vitória com o Guimarães declarou que estava "provado que o Benfica é a melhor equipa em Portugal".[/b][/color]

[casconha]

Luisão: «Saio com a cabeça tranquila»


Luisão reconheceu este domingo, no momento de viajar para o Brasil, que a época do Benfica ficou abaixo do projetado mas vincou que não foi por falta de empenho do grupo de trabalho.

"Quando não se ganha a deceção é muito grande mas saio de Lisboa com a cabeça tranquila. Posso dormir descansado porque dei o máximo assim como os meus companheiros. Nem sempre podemos vencer", disse o central no aeroporto de Lisboa.

Questionado sobre o futuro respondeu: "Já tenho a data do regresso".


Record