Cinquenta e seis pessoas morreram este ano afogadas, com 98% das mortes a ocorrerem em zonas não vigiadas, a maioria depois de caírem à água, segundo dados fornecidos pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).
De acordo com a estatística do "Observatório do Afogamento" da FEPONS, até 8 de agosto morreram afogadas 56 pessoas, o que representa uma descida de 12% nas mortes por afogamento em comparação com 2018.
No primeiro semestre do ano, a maioria das pessoas que morreu afogada (76,7%) era do sexo masculino e pouco mais de metade (58,1%) tinha mais de 40 anos.
Nos primeiros seis meses do ano todos os afogamentos ocorreram em zonas não vigiadas: 32,6% em rios, 25,6% em mar e 23,3% em poços.
A causa dos afogamentos mais registada foi "queda à água" e em apenas 9,4% das ocorrências houve tentativa de salvamento.
Metade dos afogamentos (51,2%) ocorreu à tarde e 30,2% das mortes registaram-se em junho, sendo os distritos de Faro e Lisboa as regiões onde houve mais ocorrências (14%).
"Até à data, 98,2% das mortes por afogamento registaram-se em espaços aquáticos não vigiados, pelo que a campanha de prevenção "SOS Afogamento" da FEPONS reforça o conselho de se frequentarem espaços aquáticos vigiados e de, consequentemente, se seguirem os conselhos dos nadadores salvadores", refere a Federação em comunicado.