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O número de mortos provocados pelo ciclone Idai e as cheias que se seguiram subiu para 501, anunciaram este sábado as autoridades moçambicanas.
O último balanço, apresentado pelo centro de operações de socorro na cidade da Beira, acrescenta mais oito vítimas mortais desde sexta-feira, numa altura em que foi dada como concluída (desde quinta-feira) a fase de salvamento e resgate.
O número de feridos manteve-se em 1.523, mas o total de pessoas afetadas subiu para 843.723.
O grupo de pessoas afetadas inclui todas aquelas que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência, explicaram as autoridades.
O total de desalojados em centros de acolhimento mantém-se em 140,784, assim como o número de famílias beneficiárias de assistência humanitária: 29.098.
Os outros dados publicados pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) que hoje sofreram alterações foram o total de salas de aula afetadas, que subiu para 3.318, com 150.854 alunos prejudicados, e o número de casas totalmente destruídas que ascende 56.095 (com outras 28.129 parcialmente danificadas), sendo que a maioria são habitações de construção precária.
O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué em 14 de março.