No mundo das casas ultra luxuosas, a custar mais de 25 milhões de dólares (22 milhões de euros), Hong Kong é o mais procurado. Foi lá que se venderam 47 casas, a uma média de 46 milhões de euros cada uma.
Nova Iorque vem em segundo lugar, com 39 casas vendidas por 38,7 milhões de euros cada, seguida de Londres, com 38 casas vendidas por uma média de 34 milhões de euros.
Singapura, Los Angeles e Sydney ocupam os restantes lugares do mercado residencial ultra luxuoso, mostram as contas da consultora imobiliária Knight Frank.
Nos doze meses até agosto deste ano, foram feitos 153 destes negócios imobiliários, nas seis cidades. No total, mudaram de mãos 5,8 mil milhões de euros.
Entre os destinos preferidos dos ultra ricos estão Malibu (Califórnia), Palm Beach (Florida), a Cote d"Azur francesa, o Mónaco, as Caraíbas e destinos de neve, como os Alpes e Aspen, no coração dos EUA.
Os números astronómicos deverão continuar a subir, prevê a consultora, que fala da "implacável criação de riqueza a nível global, na última década." No Reino Unido, cuja capital já liderou este ranking, o número de ultra ricos aumentou 8,5%, mas a riqueza do inglês médio só subiu 1%, já incluindo o valor do património imobiliário.
A tendência é global. A Knight Frank mostra que o número de pessoas com mais do que 50 milhões de dólares (44 milhões de euros) subiu 18%, nos cinco anos entre 2012 a 2017.