Quatro pessoas morreram nas praias portuguesas desde o início da época balnear a 1 de maio e até 30 de julho, de acordo com um balanço divulgado esta segunda-feira pela Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Segundo os dados da AMN a que a agência Lusa teve acesso, duas das mortes ocorreram nas praias (vigiadas) de Carcavelos, no concelho de Cascais (Lisboa), e Santo António, na Costa da Caparica (distrito de Setúbal).
Outras duas vítimas mortais foram registadas nas praias (não vigiadas) dos Pescadores, em Espinho, no distrito de Aveiro, e das Valeiras, a sul de S. Pedro do Moel, em Leiria.
A Autoridade Marítima adianta também que desde o início da época balnear foram efetuados 91 salvamentos nas praias portuguesas.
"As áreas sob jurisdição da Capitania do Porto de Cascais, Peniche e Nazaré são as que têm registado maior número de ocorrências", segundo a AMN.
No Porto de Cascais (Lisboa) foram registadas 30 ocorrências, em Peniche (Leiria) 34 e na Nazaré (Leiria) 26.
A época balnear começou, este ano, a 01 de maio e termina a 15 de outubro, abrangendo todas as praias de banhos, sejam marítimas ou fluviais, que são vigiadas por nadadores-salvadores.
A maioria das praias portuguesas - 246 de norte a sul de Portugal continental e nas regiões autónomas - iniciou a época balnear a 15 de junho.
A época balnear começou durante o mês de maio em 43 praias, sobretudo em Cascais, Oeiras (ambos no distrito de Lisboa) e Albufeira (Faro).
De acordo com dados da ANM, no ano passado morreram 20 pessoas nas praias portuguesas, das quais nove antes da abertura da época balnear (em maio).
Entre 01 de maio e 14 de setembro de 2017 morreram 11 pessoas já durante a época balnear: três pessoas em praias vigiadas, seis em praias sem vigilância e duas em praias fluviais vigiadas (nenhuma faleceu em praias fluviais não vigiadas).
Foram nove as pessoas que faleceram antes da abertura da época balnear: duas na Nazaré, duas em Espinho, uma na praia da Rainha (Cascais), uma na praia da Lagoa (Póvoa de Varzim), uma na Foz do Lisandro (na Ericeira), uma em São Torpes (Sines) e uma em Porto Covo.