Ex-ministro alega que o seu nome "foi envolvido de forma desagradável e injusta"
O ex-ministro Manuel Pinho, arguido no âmbito do processo em torno da EDP, diz que não foi favorecido pela empresa, que esta investigação deve ser levada "até às últimas consequências" e manifesta-se disponível para os esclarecimentos necessários.
Num artigo hoje publicado no jornal Público, Manuel Pinho diz-se "o maior interessado em colaborar na investigação", alegando que o seu nome "foi envolvido de forma desagradável e injusta", e diz já ter solicitado ao primeiro-ministro prestar declarações no parlamento "se ele assim o entender".
O inquérito, de acordo com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), tem como objeto "a investigação de factos subsequentes ao processo legislativo, bem como aos procedimentos administrativos relativos à introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC)". Segundo o O Jornal Económico, Pinho será ouvido como arguido até 15 de julho, antes das férias judiciais.