O líder do PSD defendeu hoje que o Estado falhou e continua a falhar após incêndio fatal. Primeiro-ministro pede prudência
Pedro Passos Coelho defendeu hoje que o Estado falhou e continua a falhar no âmbito da tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
"Não precisamos de aguardar por nenhum estudo, nenhuma avaliação, nenhuma auditoria, para saber que o Estado falhou. E eu quero acrescentar ainda está a falhar. Dez dias depois ainda está a falhar", afirmou o líder do PSD. "Eu tenho conhecimento de vítimas indiretas deste processo, de pessoas que puseram termo à vida, pessoas que em desespero se suicidaram e que não receberam em tempo o apoio psicológico que deveria ter existido", acrescentou Passos Coelho.
Em reação a estas afirmações, o primeiro-ministro aconselhou prudência. "Devemos ser todos muito prudentes nas afirmações e no que noticiamos", defendeu António Costa, lembrando o caso do avião Canadair cuja queda foi noticiada na semana passada mas a qual não aconteceu. Costa garantiu que fala com base em fatos oficiais, e "não com base em rumores, em notícia avulsas, no diz-que-disse".