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Autor Tópico: Assis discursou: alguns assobios mas também alguns aplausos  (Lida 527 vezes)

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Offline Nelito

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Acompanhe o congresso do PS ao vivo com o DN

O mais destacado crítico interno no PS da solução de esquerda que apoia o Governo liderado por António Costa explicou ao congresso que decidiu falar por lealdade ao partido. Francisco Assis ouviu alguns assobios mas também alguns aplausos.

Já o ex-primeiro-ministro e ex-líder do PS, António Guterres, foi saudado pelos congressistas de pé e ao som do grego Vangelis, com a banda sonora do filme "1492" que acompanhou os seus tempos de secretário-geral do PS. Dezasseis anos depois regressou a um congresso do partido.

De manhã, o presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz foi um dos destaques. Depois de aplaudir o balanço positivo de seis de meses de Governo com apoio do BE e PCP, no discurso de António Costa que marcou a primeira noite, o 21.º Congresso do PS ouviu Schulz afirmar que é contra sanções a Portugal por causa do défice excessivo em 2015, numa intervenção durante a manhã.

Outro momento a marcar a manhã foi um debate sobre o socialismo democrático nos dias de hoje, com o social-democrata Pacheco Pereira a dizer que não veio "para dizer amabilidades". E não disse: fez um diagnóstico duro do quadro atual do socialismo em Portugal e na Europa - recebendo muitos aplausos.

Acompanhe aqui o congresso:

   
Acompanhe com o DN o Congresso do PS:https://www.youtube.com/watch?v=dGECsQMo0eA …
4:05 PM - 4 Jun 2016
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última atualização : 2016/06/04 20:13listar por : ↓ ↑
20:13  Sérgio Sousa Pinto diz que discurso de Assis mereceu ser ouvidoO deputado socialista Sérgio Sousa Pinto disse hoje que o discurso de Francisco Assis foi "um dos que mereceu ser ouvido".

Manifestando "respeito e admiração" por Francisco Assis e indicando que se reviu em algumas das suas palavras, Sérgio Sousa Pinto frisou, em declarações aos jornalistas, que "todos reconhecerão que foi um dos discursos que mereceu a pena ser ouvido esta tarde".

"E acho que o partido aprecia coragem e quem, de forma desassombrada, frontal, em campo aberto, diz o que tem a dizer sobre as suas divergências, porque esta é a única maneira de as pessoas verdadeiramente servirem o partido, com essa frontalidade e com essa verticalidade", acrescentou.
20:06  Assis. "Registo a forma como o congresso reagiu, com grande elevação"
O eurodeputado do PS Francisco Assis, crítico da estratégia política que viabilizou o Governo de António Costa, revelou-se hoje satisfeito por ter transmitido a discordância no congresso.

"Correu tudo muito bem e vou daqui muito satisfeito pela forma como tudo isto correu. Registo a forma como o congresso reagiu, com grande elevação, como é próprio da história do PS", afirmou à saída da FIL, local onde decorre o Congresso, e desvalorizando os assobios no começo da sua intervenção - "uma coisa muito incipiente no início".

Questionado sobre se tem medo de bloquistas e comunistas, o antigo líder parlamentar socialista disse admirar várias pessoas daqueles partidos.

"Respeito muito o PCP e o BE. Eu respeito aqueles que pensam de forma distinta da nossa", lembrou, vincando, no entanto, divergências ideológicas "muito profundas".


18:40  Ou o PS põe a país a crescer ou arrisca-se a perder as autárquicas by Miguel Marujo
O antigo deputado Ricardo Gonçalves, que falou logo depois de Francisco Assis, subscreveu cada uma das palavras do eurodeputado. Mas defendeu que agora "é preciso tratar" de outra "coisa mais importante: pôr o país a crescer".

"Não crescendo, não resolvemos o problema do desemprego", atirou, registando que se nada for feito "daqui a poucos meses vamos estar anulados". "Vamos crescer menos que a União Europeia e vamos crescer menos que Passos Coelho"

"Temos de fazer o trabalho de casa: arriscamo-nos a chegar às autárquicas e perdermos as eleições e arriscamo-nos a perdermos um primeiro-ministro como António Costa, como em 2001 perdemos António Guterres", apontou.

Ricardo Gonçalves apontou o "crescimento medíocre e fraquinho" como o alvo a abater, de nada servindo estar "aqui a discutir a legitimidade da geringonça quando essa já tem legitimidade há seis meses".

18:40  Assis discursou: alguns assobios mas também alguns aplausos by João Pedro Henriques
 Um silêncio atento marcado e aqui e ali por alguns assobios mas também por alguns aplausos marcou o discurso de Francisco Assis no XXI congresso nacional do PS.

O mais destacado crítico interno no PS da plataforma de esquerda que apoia o Governo liderado explicou que decidiu falar aos congressistas devido a um "indeclinável dever de lealdade" para com o seu partido porque "a lealdade está na palavra com clareza" e onde não se encontra é "no silencio ou no encómio interessado". Uma "lealdade" expressa criticamente apesar do "elevado grau de isolamento" a que se sujeitou, sendo que "a solidão política reveste-se sempre de alguma crueldade".

Dizendo que pensa "exatamente da mesma maneira" do que quando começou a criticar a esquerdização do PS, o eurodeputado acrescentou que a sua posição "radica numa constatação elementar: em tudo o que é essencial divergimos do PCP e o BE". Por isso, "estamos perante uma aliança contranatura" celebrada entre um PS que obteve nas legislativas "um resultado imprevisto" e com uma "esquerda fortalecida".

O Governo liderado por Costa, disse, vive numa situação de "liberdade muito condicionada" e entretanto no PS vai-se sentido um "lento resvalar" para um "certo tipo de discursos tributários de um novo "vírus ideológico",  o vírus do "neopopulismo anti europeu".

Assis encerrou o seu discurso agradecendo o respeito com que foi ouvido pelo PS, um partido, disse, onde "nunca nenhuma divergência se transformou em dissidência" e onde "nunca a liberdade se deixou subjugar por qualquer forma de unanimismo".



17:59  Alegre avisa: é preciso "reforçar a convergência" das esquerdas by João Pedro Henriques
O governo do PS, apoiado no BE, PCP e PEV, trouxe de novo "esperança" aos portugueses mas "atenção!: essa esperanca não pode ser desperdiçada, há uma grande exigência e uma responsabilidade" e por isso "é preciso continuar o diálogo no sentido de reforçar a convergência" das esquerdas.

O aviso foi feito no XXI congresso nacional do PS pelo histórico socialista Manuel Alegre, que discursou a convite do secretário-geral, António Costa.

Para Alegre, "o fim do arco da governação" representa "uma libertação da democracia, que estava diminuída", constituindo ainda uma "grande mudança cultural". E quanto ao PS, "deixamos de estar condenados a governar ou sozinhos ou a ser uma bengala da direita", ou seja, a ser objetivamente "o terceiro partido da direita". "A ausência da esquerda [BE e PCP] da governação era o seguro da direita", afirmou, pouco antes de conseguir pôr os congressistas a aplaudirem Jerónimo de Sousa por ter tido na noite das últimas legislativas a "coragem" de dizer que o PS tinha condições para formar governo.

Segundo o histórico socialista, o PS, por governar agora apoiado em partidos à sua esquerda, não se radicalizou. "Quem radicalizlou a vida politica foi a direita. Fez um PREC do avesso", disse."A direita fez uma contra-reforma contra o Estado Social, fez Portugal regredir o pais varios anos" e agora "este governo está a fazer uma política reformista, mas reformista de esquerda, o que é um ato pioneiro na Europa porque desafia o pensamento único". "Este governo tem uma base sólida e talvez seja uma inspiração para outros países", disse ainda.

Na questão europeia, Alegre aproveitou ainda para elogiar a forma "inteligente" como António Costa está a lidar com o problema. "Não afronta mas não se coloca numa posição de subserviência."


17:59  Ana Gomes pede Europa federal com mais democracia e transparência
A eurodeputada Ana Gomes defendeu uma Europa federal que além de soberania partilhada tenha "mais democracia e transparência", recusando a continuação de uma "grande coligação" na Europa na qual a social-democracia se desacredita.

Numa intervenção em que clamou contra os paraísos fiscais, Ana Gomes defendeu que, para promover regulação num "mundo globalizado e em descontrolada transformação tecnológica", é necessária "governação ao nível europeu".

"Face a ameaças e desafios, que são cada vez mais transnacionais - incluindo a nossa própria segurança, como ilustra o terrorismo -, precisamos de avançar para uma Europa federal, com soberania partilhada, sim, mas com mais democracia, transparência, porque só assim terá autoridade e capacidade regulatória", argumentou.

"Por isso, precisamos de, além de jogo de cintura para continuar a fazer funcionar a geringonça também precisamos de nos bater no plano europeu e na nossa família política por uma agenda de esquerda", defendeu.



17:45  Paulo Campos saúda José Sócrates - e é aplaudido by Miguel Marujo
No Congresso anterior, realizado no final de novembro de 2014, o seu nome era o enorme elefante da sala: José Sócrates tinha acabado de ser detido e o PS ainda digeria o choque.

Hoje, na mesma sala, já com Sócrates libertado (foi convidado mas escreveu a dizer que não viria), o antigo secretário de Estado Paulo Campos - e um dos seus indefetíveis - lançou uma saudação ao antigo primeiro-ministro socialista.

Paulo Campos gastou muito do seu tempo a saudar "todos e todas socialistas", enumerando Carlos César, António Costa, "todos os dirigentes" e também os "ex-secretários-gerais aqui presentes", como Ferro Rodrigues e António Guterres.

Depois deu o salto para deixar "também uma palavra muito especial para aqueles que não estão aqui connosco": nomeou Almeida Santos e os "ex-secretários-gerais", Mário Soares, Jorge Sampaio... "o José Sócrates", arrancando aplausos aos congressistas.

17:18  Na outra margem do Tejo, Jerónimo diz que solução de governo "valeu a pena" by Miguel Marujo
Na outra margem do rio Tejo, falando no Seixal, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, veio dar indiretamente uma achega ao congresso do PS, onde a solução governativa encontrada tem sido o ponto central de debate entre os socialistas. E também ele disse que "valeu a pena" esta solução.

"É pouco, não nos chega. Mas podemos dizer, camaradas: valeu a pena essa luta, este é o caminho justo", defendeu Jerónimo, no final de um almoço com delegados e dirigentes sindicais e membros de organizações de trabalhadores, no refeitório da Festa do "Avante!", citado pela Lusa.

Antes, Jerónimo de Sousa reivindicou que o PCP "deu uma contribuição decisiva" e "teve um papel fundamental para encontrar a solução política que confirmasse essa derrota do PSD e do CDS e para que fosse encontrado um outro caminho, um caminho de reposição e conquista de direitos que tinham sido liquidados".

"Tomámos a posição conjunta com o PS procurando nesses conteúdos dar resposta àquilo que era o sentimento mais emergente de reivindicações mais importantes que se colocavam no momento: repor e conquistar direitos", disse.

17:11  Porfírio Silva: "Este Governo vale também a pena pela educação" by Miguel Marujo
Porfírio Silva defendeu a política de educação deste Governo como o exemplo de que o PS não poderia ter "traído" o seu eleitorado. 

Lançando uma pergunta que já tinha apresentado num artigo de opinião no DN, se "poderiam os socialistas ter viabilizado um segundo governo de Passos Coelho quando ele só sobreviveria com a cumplicidade permanente do PS", o braço direito ideológico de Costa deu logo ali a resposta: "Não." "O PS não o poderia ter feito porque teríamos traído o nosso eleitorado, as nossas promessas, a nossa memória e a nossa história", disse.

Porfírio Silva notou que, como se tem visto, manter o Executivo de Passos Coelho e Paulo Portas "era mesmo sacrificar a escola pública" (recuperando declarações recentes de Assunção Cristas, a líder do CDS). "A escola pública não escolhe territórios, não evita territórios, só a escola pública pode ser para todos", insistiu o deputado socialista. "Este Governo vale também a pena pela educação."

16:09  Guterres saudado ao som de... Vangelis by Miguel Marujo
António Guterres foi saudado pelos congressistas de pé e ao som do grego Vangelis, com a banda sonora do filme "1492" que acompanhou os seus tempos de secretário-geral do PS.

Numa breve intervenção, o ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados e candidato a secretário-geral da ONU notou que, durante dez anos, as suas funções inibiram-no de participar em congressos socialistas.

"Corro o risco, se as coisas correrem bem, de acontecer o mesmo no futuro", atirou, referindo-se à eventual eleição para liderar a ONU.

Guterres - que Carlos César apresentou antes como uma das "pessoas das quais temos saudades" - deixou depois também a sua "solidariedade" e "os maiores êxitos" para o Governo e o país. "Não podem imaginar as saudades que tinha de aqui estar", disse.

15:58  Ferro: "PS recusou o papel de servir soluções que lhe são estranhas" by Miguel Marujo
Saudado de pé pelos congressistas, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, defendeu a solução que António Costa encontrou para governar.

Segundo o antigo secretário-geral socialista, com a chamada geringonça, "o PS recusou o papel de servir soluções que lhe são estranhas e que foram rejeitadas pela maioria dos eleitores, a começar pelos eleitores socialistas". "O que sentiriam os eleitores que confiaram o seu voto" numa nova política, questionou Ferro Rodrigues, que recuperou uma frase de António Costa: "Se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governa."

"O Estado social tem de ser a nossa linha vermelha. Há uma combinação explosiva entre efeitos da austeridade no sul da Europa e o medo da imigração a norte - efeitos que têm feito encolher os partidos centrais do sistema político, em particular os da nossa família política", apontou.

O socialista apontou a necessidade da esquerda portuguesa apostar, como fizeram os partidos conservadores e liberais, na formação, reflexão e no debate. "Os partidos políticos não podem funcionar em circuito fechado", completou.

Recordando a sua eleição para presidente da Assembleia da República, Ferro sublinhou a necessidade "da posição de equidistância" a que está obrigado, mas que lhe dá "também uma perspetiva única": "Cada voto conta", disse.

15:37  Guterres volta a um congresso do PS 16 anos depois by João Pedro Henriques
O ex-primeiro-ministro e ex-líder do PS é esperado a qualquer momento no XXI congresso nacional do PS, segundo anunciou a assessoria de imprensa do partido.

António Guterres, agora candidato a secretário-geral da ONU, depois de dez anos como alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, demitiu-se de líder do PS e de primeiro-ministro no final de 2001, na sequência de uma forte derrota eleitoral do seu partido nas eleições autárquicas desse ano.

Um ano antes tinha sido reeleito secretário-geral do PS. O congresso desse ano que lhe confirmou a liderança foi o último do PS onde esteve presente. Em 2002, no congresso seguinte, já com o partido liderado por Ferro Rodrigues, já não foi. E nunca mais voltou.

António Guterres e Ferro Rodrigues serão portanto neste conclave os dois únicos ex-líderes do PS presentes. Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, José Sócrates e António José Seguro irão faltar.

15:27  Sérgio Sousa Pinto aceita lugar na Comissão Nacional do PS
Sérgio Sousa Pinto anunciou hoje, ao entrar no XXI congresso nacional do PS, que aceitou o convite da secretária-geral adjunta do partido, Ana Catarina Mendes, para integrar a Comissão Nacional do PS, órgão máximo entre congressos.

Ao mesmo tempo, fez também saber que não irá - ao contrário do que tinha dito há semanas - discursar perante os congressistas, razão que o levou a não pedir a senha de "Peço a palavra", que estabelece a ordem dos discursos.

No final do ano passado, Sousa Pinto deixou o secretariado nacional do PS, em rutura com António Costa, por este ter decidido formar governo, apoiado no PCP, BE e PEV, mesmo não tendo vencido as legislativas. Deixou então de integrar os órgãos nacionais do PS.

À entrada do congresso, Sousa Pinto recusou a ideia de ter agora trocado o seu silêncio por um lugar na direção do partido. Enfatizou que o PS sabe bem o que ele pensa que o que teria para dizer não se resume nos três minutos que teria para discursar.

15:24  Uma tarde para 136 inscritos by Miguel Marujo
Os trabalhos no 21.º Congresso do PS foram retomados às 14.35 com 136 congressistas inscritos para falar (cada um tem três minutos), para além de estar prevista a intervenção do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, pelas 15.30.

14:36  Adjunta de António Costa elogiou o trabalho realizado pela "geringonça"
A secretária-geral-adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, afirmou que a "direita austeritária" como a verdadeira adversária política e louvou o trabalho realizado pela "geringonça" constituída com BE, PCP e PEV e que "está para durar".

Salientou ainda que o seu partido e o atual Governo "está a deixar muito claro que o PS não pensa como a direita e, sobretudo, governa de forma muito diferente da direita", mas "sem perder identidade e valores", ou seja, o "socialismo e a esquerda democráticos".

14:32  Martin Schulz: "Sou contra as sanções a Portugal" by Miguel Marujo
"Sabem que costumo ser muito direto: sou contra as sanções a Portugal. É claro e simples." Foi assim, dirigindo-se em inglês aos congressistas socialistas, que Martin Schulz, o presidente do Parlamento Europeu (e também militante do SPD alemão), recusou que Portugal possa sofrer sanções por causa do défice excessivo em 2015, ao lembrar que os sacrifícios que os portugueses fizeram têm de ser tidos em conta.


14:30  Francisco Assis fora das listas. "Não é nada disso que me move." by Miguel Marujo
Francisco Assis confirmou este sábado de manhã que não integrará nenhuma lista no Congresso do PS. À chegada à FIL, o eurodeputado socialista, que tem sido muito crítico da solução governativa encontrada por António Costa, recusou que seja isso que o move.

"Não, obviamente, que não vou [integrar listas]. Tenho muito respeito e amizade pelo Daniel Adrião [o adversário de Costa], mas o que ele pensa e o que eu penso não tem nada a ver uma coisa com outra. Não vou participar em nada em termos de listas. Não é nada disso que me move. Quero apenas exprimir-me. É uma obrigação que tenho e que cumpro com alegria", salientou. Assis será o 41.º inscrito a falar.



14:29  Pacheco Pereira: "No PS há centro-esquerda mas não há socialismo" by Miguel Marujo
Pacheco Pereira não foi meigo na análise que hoje foi fazer ao 21.º Congresso do PS, mas foi muito aplaudido ao longo da sua intervenção. "Também não me convidaram para vir cá dizer amabilidades", apontou o historiador, comentador político e militante do PSD - que também não escapou à análise cáustica do social-democrata.

Num debate sobre "Socialismo Democrático: Que futuro?" - com a participação da militante do Livre/Tempo de Avançar, Ana Drago, e do eurodeputado socialista Pedro Silva Pereira - Pacheco Pereira entrou logo a abrir as hostilidades. "A identidade chamada de socialismo democrático não existe em Portugal, nem no PS."
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