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Autor Tópico: Escadas rolantes na rua: entre o conforto e o very typical  (Lida 375 vezes)

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Offline Nelito

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Quem mora na zona das Escadinhas da Saúde não vê a hora de poder subir sem esforço. Turistas lamentam perda de "encanto"

era sobe e desce os 50 metros das Escadinhas da Saúde com a máquina fotográfica apontada a qualquer elemento típico que a cidade de Lisboa tem para oferecer. A estudante e turista chinesa não disfarça, por isso, alguma desilusão quando percebe que naquele local vão surgir escadas rolantes. Estamos no Martim Moniz e apesar de ainda não haver qualquer sinal disso, tudo aponta para que no próximo ano as tais escadas rolantes já estejam a funcionar e a ligar a praça ao Castelo. "As escadinhas como esta fazem parte do encanto de Lisboa. Vai perder o lado histórico", lamenta a estudante de Língua e Cultura Portuguesa, que até está a considerar fazer a sua tese sobre a arte urbana da capital portuguesa.

É o receio de tirar identidade a um dos traços mais tradicionais da cidade que leva os turistas a olhar com alguma relutância para a obra prevista desde 2009 e que agora se prepara para ser lançada. Por outro lado, todos compreendem que é mais prático chegar ao Castelo de S. Jorge por esta encosta se a ligação se fizer sem esforço. O projeto, composto por três troços, e orçado em 789 mil euros, vai poder ser usado gratuitamente. As escadas rolantes vão ocupar parte - cerca de um metro - das que já aqui existem e vão ser descobertas. Embora ocasionalmente possam ter coberturas, que servirá de proteção a quem circular nas escadas, explicou a EMEL ao DN.

Moradores aplaudem

"Já deviam era estar prontas. Quando ouvimos falar deste projeto pela primeira vez ficámos logo esperançados", diz Herlander Pires. Aos 70 anos, as escadas ainda lhe permitem fazer o percurso descendente, que o que se prepara para fazer. Subir é que já é mais complicado - "às vezes faço um desvio ainda grande para evitar subir. Vou dar uma grande curva".

Quem também por vezes faz essa curva é Fernando Alves. A sair de casa para passear o cão, o morador, "nascido aqui há 63 anos", considera a construção das escadas rolantes "uma ótima ideia". E não só para que aqui vive, "vão facilitar a vida também aos turistas".

Ora, são precisamente esses que não estão tão convencidos dos benefícios que a nova deslocação até ao Castelo de S. Jorge vai trazer. "Acho que descaracteriza. Vai perder um pouco a carga histórica", defende Carina de 21 anos. A estudante brasileira e a amiga tiram fotografias precisamente às Escadinhas da Costa do Castelo. Carina está a fazer um semestre de intercâmbio em Lisboa e a amiga Flávia em Madrid. Enquanto tira uma fotografia com o telemóvel às escadas à sua frente, Flávia vai pesando os prós e os contras da modernidade. "Já quase que é impossível visitar um lugar antigo e não dar de caras com traços de modernidade. Por um lado fico triste de saber que vai haver escadas rolantes. Mas para quem mora aqui vai dar jeito."

Na farmácia do largo do Martim Moniz, mesmo ao lado das escadas, a expectativa é de que a chegada dos degraus elétricos ajude quem aqui mora. "Há pessoas idosas e com deficiência motora que vivem nas casas das escadas e iam beneficiar muito das escadas rolantes", refere a farmacêutica.

Por outro lado, também há turistas que ficam desmoralizados quando se confrontam com a necessidade de subir toda a encosta até ao Castelo e a única alternativa é uma longa fila de espera pelo elétrico. "Vai ser melhor para os turistas. A fila para o elétrico é sempre grande e ao fim de semana ainda é pior. Vai ser bom para eles que muitas vezes chegam aqui e temos de os mandar para o elevador da Madalena", reconhece Malik, proprietário, há oito anos, do quiosque junto à estação do elétrico.

O início das obras ainda não está marcado, mas a EMEL - que vai ser a responsável pelos troços das Escadinhas da Saúde e de S. Lourenço (o outro troço, das escadinhas do Palácio da Rosa vai ser executado por outra entidade) - anunciou esta semana que espera ter as escadas a funcionar em 2017. Neste momento estão a ser finalizados os cadernos de encargos, para depois se lançar o concurso público para a obra.

Nestas ruas há quem não veja a hora de ter ali degraus que sobem sozinhos a encosta. As escadas vão ter capacidade para transportar 4800 pessoas por hora e a sua manutenção vai custar oito mil euros por ano. Além de ocuparem parte da estrutura das escadas atuais, vão também acompanhar as muralhas que existem no local. Se tudo correr como planeado, em 2017, vai ser possível percorrer gratuitamente cerca de 70 metros de escadas rolantes e chegar do Martim Moniz ao Castelo sem sinais de cansaço.
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