FMI mostra desvio na receita do Estado e diretor arrasa Portugal. "Vai claramente na direção errada." Centeno terá rejeitado tais críticas
Pelas contas do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgadas nesta semana, as receitas públicas totais de 2016 devem crescer cerca de metade do previsto pelo governo no Orçamento do Estado (OE), abrindo assim um desvio significativo na meta do défice. Uma ameaça, portanto.
Em Washington, Poul Thomsen, diretor da instituição, foi mais longe exigindo, de novo, mais medidas para reduzir o défice.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, também ele na capital norte-americana, terá respondido que a execução orçamental até final de março está a correr bem e em linha com os objetivos anuais, não suscitando esse debate das medidas adicionais, apurou o Dinheiro Vivo.