Vítor Baía nasceu para ser guarda-redes, admite o ex-jogador do F.C. Porto e da Seleção Nacional, mas garante que, se o futebol não tivesse resultado, hoje seria economista.
A novidade foi acolhida, esta sexta-feira, com entusiasmo pelos alunos da Escola EB 2,3 Soares dos Reis, em Gaia. O antigo futebolista foi um dos convidados da feira das profissões, que trouxe, ainda, o jornalista Daniel Catalão, da RTP, e duas ex-alunas. Mafalda Mendonça e Joana Gonçalves já se sentaram nas mesas das salas de aulas que têm agora novos ocupantes. Brincaram, cresceram e aprenderam na Soares dos Reis, no Monte da Virgem. Hoje, já bem crescidas, voltaram à escola para dar conta dos desafios de ser arquiteta e enfermeira, respetivamente.
Baía, ídolo de muitos portistas, desafiou os meninos a perseguirem os seus objetivos. Ser guarda-redes foi um sonho que despertou em tenra idade. Empenhou-se com vontade e dedicação, porém nunca descurou a escola. Se o futebol não o acolhesse, hoje poderíamos ter um economista, confessou.
"Nasci para ser guarda-redes, atleta de alta competição. Para além do futebol, era bom aluno e tinha um plano B: seguir Economia. Fui atingindo objetivos constantes: chegar ao F.C. Porto e ter boas notas para ser um dos melhores alunos", sublinhou Vítor Baía, aconselhando os estudantes a "acreditar" em si mesmos: "Nesta idade, têm de ser incisivos e acreditar".