Dinis Maria tinha pedido para ir viver com o antigo ministro da Cultura e saiu de casa da mãe, Bárbara Guimarães. O tribunal acabaria por conceder a custódia provisória da criança ao pai.
"Ele fugiu de casa da mãe porque no fim de semana anterior a Bárbara não o deixou ir estudar Matemática com o pai ou ligar-lhe através do Skype", contou ao JN fonte próxima de Manuel Maria Carrilho.
Na segunda-feira, depois do almoço, o filho, de 12 anos, já não regressou à escola e foi para casa do pai. Terá sido nessa altura que enviou uma SMS à mãe a explicar as razões pelas quais não queria regressar à casa onde sempre viveu, mas a apresentadora não terá respondido à mensagem nem terá falado ainda com o rapaz, após a fuga, de acordo com a mesma fonte.
Contactado pelo JN, Manuel Maria Carrilho não quis prestar declarações, limitando-se a dizer: "Estou muito feliz por ter o Dinis em casa. Faço tudo pelos meus filhos, sempre fiz e sempre farei". Sobre esta decisão impulsiva do menor, o ex-ministro não quis fazer comentários, nem sequer falar sobre as acusações de que tem sido alvo de que será ele quem estará, desde o início do processo de regulação do poder parental, a exercer a sua influência sobre Dinis Maria, instigando-o a sair de casa da mãe.
Carrilho pediu ao seu advogado que entrasse em contacto com o Tribunal de Família, para dar conta da fuga de Dinis Maria, e no dia seguinte foi-lhe concedida a custódia provisória. Na última sessão do julgamento, no início deste mês, juíza e procurador sugeriram a custódia partilhada - as crianças ficariam uma semana em casa do pai e outra com a mãe - mas o advogado de Bárbara Guimarães recusou o acordo. Contactados pelo JN, os representantes da apresentadora da SIC recusaram fazer comentários.