O primeiro-ministro, António Costa, declarou, esta quinta-feira, querer, "de uma vez por todas", acabar com a "especulação" em torno do Orçamento do Estado, reiterando que "não há nenhum plano B no horizonte" em matéria de medidas.
"Gostaria, de uma vez por todas, de pôr termo a qualquer tipo de especulação: não há nenhum plano b no horizonte. O único plano B é executar o orçamento que a Assembleia da República está a discutir e aprovará no próximo dia 16", vincou Costa.
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O primeiro-ministro falava aos jornalistas depois de se ter reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na primeira reunião de trabalho entre ambos desde que o novo chefe de Estado tomou posse, na quarta-feira.
O executivo, vincou António Costa, tem "toda a confiança na sua capacidade de executar o orçamento e cumprir os objetivos" fixados, mesmo sendo estes "muito ambiciosos".
A redução do défice e da dívida, acompanhados do dinamizar da economia "assente na reposição de rendimentos" dos portugueses é um dos motes do Governo.
"Como em tudo na vida", prosseguiu o chefe do Governo, "obviamente" deve ser prevenida "qualquer eventualidade", mas a Comissão Europeia e o Eurogrupo não exigiram - ao contrário do que sucedeu no ano passado e o que sucede noutros países, advogou Costa - novas medidas no imediato.
"Ao contrário do que aconteceu, por exemplo, no ano passado, quando a Comissão Europeia exigiu a apresentação imediata de medidas, este ano não exigiu a apresentação imediata de medidas. Limitou-se a dizer que devíamos ter medidas para o caso de serem necessárias", sinalizou o líder do Governo socialista.