A nova acusação, a juntar às de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais, apareceu em janeiro nos mandados
Além de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais, o procurador Rosário Teixeira, que investiga o processo "Operação Marquês", está a imputar a José Sócrates mais um crime: tráfico de influências. A "novidade" desta imputação surgiu em Janeiro deste ano, nos mandados de busca a empresas ligadas à Octopharma de Paulo Lalanda de Castro (arguido no processo) e a Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates, também constituído arguido. Os documentos entregues nas empresas aquando das diligências não referia que o processo investigava "corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais", mas sim tráfico de influências e os últimos dois.
O despacho que ordenou as buscas situa o interesse da investigação num contrato entre a XMI (ligada a Carlos Santos Silva) e a ILS UK (dePaulo Lalanda de Castro) em 2014 e na resolução, no mesmo ano, do contrato entre Sócrates e a Dynamicspharma, que permitia ao ex-primeiro ministro receber mais 12500 euros mês, além da verba de igual valor que recebia da Octopharma.