Organizavam excursões baratas, em que as pessoas eram quase forçadas a comprar artigos para o lar com preços inflacionados, mas não declaravam quase nada ao Fisco.
O esquema, que durou mais de cinco anos, causou um prejuízo ao Estado de 113 milhões e foi desmantelado pela GNR, em colaboração com as Finanças. Foram apreendidos 33,8 milhões de euros de material e detidos três empresários. Os lucros fraudulentos eram transferidos para o Brasil.
As baratas excursões, destinadas essencialmente a reformados e idosos, seriam usadas apenas para um fim: vender a todo o custo almofadas ou colchões ortopédicos, poltronas de massagens ou utensílios de cozinha, com uma tremenda margem de lucro.