O Novo Banco pretende reduzir mil postos de trabalho: 500 em despedimento coletivo e outros tantos por negociação.
"No seguimento do plano de reestruturação imposto pela União Europeia e que já se encontra em curso, o banco terá que reduzir em 2016, cerca de 1000 postos de trabalho, sendo suposto que 500 sejam através do recurso a um despedimento coletivo", lê-se num comunicado divulgado pela Comissão Nacional de Trabalhadores (CNT) do Novo Banco.
Trabalhadores defendem nacionalização do Novo Banco
Os membros da CNT estiveram esta quinta-feira reunidos com o Conselho de Administração do Novo Banco, num encontro que contou com a presença do presidente Eduardo Stock da Cunha, tendo-lhes sido passada esta informação.
"A CNT brevemente irá ser informada dos critérios a serem utilizados, bem como das estruturas que poderão vir a encerrar", revelou a entidade, que se mostra totalmente contra esta solução.
"Informámos que não aceitamos nem pactuamos, de forma alguma, com despedimentos coletivos no nosso banco", destacou a entidade que representa os trabalhadores.
A CNT vincou que "os trabalhadores do Novo Banco são profissionais sérios e honestos, não tendo quaisquer responsabilidades sobre o que se passou com o BES, em agosto de 2014", prometendo "lutar até ao limite" pela manutenção de todos os postos de trabalho e pela manutenção dos direitos adquiridos.
"Solicitamos a todos os trabalhadores que não assinem qualquer documento, sem previamente consultarem a CNT ou o seu sindicato", realçou a entidade.