Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, esteve, esta segunda-feira à noite, na Taberna da Esquiça, em Fafe.
Esta é a tasquinha do pai do árbitro Jorge Ferreira, que dirigiu o último desafio do Benfica em Paços de Ferreira e que motivou a indignação do F. C. Porto e do Sporting, motivada por um penálti polémico sobre Jonas que resultou no segundo golo do Benfica. As águias venceram por 3-1.
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Segundo o JN apurou, Fernando Madureira, que se fez acompanhar por amigos, entrou no pequeno estabelecimento cerca das 21.30 horas, a fumar. O grupo ter-se-á sentado para jantar e questionado: "Onde está o gatuno?" O pai de Jorge Ferreira, que estava acompanhado de mais duas pessoas, ter-se-á recusado a servir-lhes qualquer refeição, até porque, àquela hora, o espaço já costuma estar encerrado. No entanto, os adeptos portistas ainda consumiram algumas bebidas. Fernando Madureira acabou mesmo por pedir o Livro de Reclamações e este foi-lhe recusado, facto que motivou a chamada da GNR. Os militares também já tinham sido solicitados para o local pelo próprio Jorge Ferreira, mal soube da presença daquele grupo no estabelecimento.
Armindo Ferreira, o pai do árbitro, confirmou o sucedido e pede para deixarem "o filho em paz". O empresário acrescenta que não se mete na vida do juiz: "Quem sou eu para dizer ao meu filho para não ser árbitro", afirmou.
Fernando Madureira confirmou ao JN que esteve no estabelecimento, mas que se tratou de uma coincidência. "Passei com amigos, não sabia que pertencia ao Jorge Ferreira. E fomos nós que chamámos a GNR, pois não nos deram o Livro de Reclamações", esclareceu.
O JN sabe que Jorge Ferreira vai apresentar hoje queixa na GNR de Fafe e que, nos próximos tempos, por temer pela sua integridade física, será acompanhado por um segurança privado.