Maria de Belém foi a candidata às eleições presidenciais de 24 de janeiro a apresentar o segundo maior orçamento de campanha - 896 mil euros de receita, 656 mil de despesa -, mas é uma das duas candidaturas com verbas acima de meio milhão de euros que não terão direito a subvenção do Estado.
De acordo com o resultado eleitoral, publicado na sexta-feira em "Diário da República", a antiga presidente do PS não atingiu os 5% de votos exigidos por lei para poder ser parcialmente ressarcida. Ficou-se pelos 4,24%, correspondentes a menos de 200 mil eleitores. Edgar Silva, que estimou uma despesa de 750 mil euros, também não atingiu o mínimo legal (obteve 3,94%). A diferença é que foi apoiado pelo PCP, pelo que o partido responsabilizar-se-á por saldar as contas.