Um homem, de 38 anos, apresentou queixa na GNR em Felgueiras contra a ex-companheira, por acreditar que esta realizou uma feitiçaria, com terra de cemitérios, que lhe faz encolher o sexo. Para evitar que o pénis desapareça, o indivíduo envolve-o com fita-cola.
O caso transitou, há poucas semanas, para o Ministério Público de Felgueiras, que já arquivou o caso, por não haver indícios de crime. Três pessoas ligadas à parapsicologia garantem ao homem que ele está a ser vítima de um poderoso feitiço.
Segundo o relato feito às autoridades, o homem teve um relacionamento amoroso com uma mulher. Dessa relação, nasceu uma filha, hoje com 18 anos. Entretanto, o casal separou-se e o homem foi para o estrangeiro, trabalhar na construção civil. Dava 50 euros por mês à ex-mulher para ajudar nas despesas com a filha, mas deixou de efetuar o pagamento.
De regresso a Portugal, recebeu pelo correio uma carta que o intimava a pagar as prestações de pensão de alimentos em atraso. Na sequência dessa carta, no dia 1 de janeiro de 2015, diz que começou a sentir um calor muito forte no corpo. "Parecia que estava a ser queimado", garantiu na queixa à GNR, em que assegurou que manteve esse sintoma todas as noites. Passados uns meses, começou a perceber que o sexo encolhia na sequência de fortes odores. E para que o pénis não desaparecesse no corpo, passou a enrolá-lo com fita adesiva.
Na queixa, garante saber que a ex-companheira foi aos cemitérios de Santana, em Idães (Felgueiras), e ao de Santa Margarida (Lousada), recolher terra para a magia negra. Essa informação que dá como válida foi -lhe transmitida por uma vidente de Felgueiras, um homem de Celorico de Basto e um indivíduo que crê ser padre da Póvoa de Varzim. Disseram-lhe que a mulher lhe tinha colocado um mau olhado para lhe fazer encolher o sexo.
O homem afirma que também foi a uma igreja de origem brasileira, onde um pastor lhe tirou um espírito maligno do corpo.
O certo é que o Ministério Público de Felgueiras arquivou recentemente o caso.