Maioria dos inquiridos na consulta pública sobre TDT querem mais canais
A maioria dos participantes na consulta pública sobre o futuro da Televisão Digital Terrestre (TDT) defende mais canais "no imediato", de modo "a maximizar a oferta existente", refere o relatório parcelar do regulador ERC.
O conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) adotou, na passada quarta-feira, o relatório parcelar da consulta pública sobre o futuro da TDT realizada em conjunto com a Anacom - Autoridade Nacional das Comunicações.
Na síntese das conclusões, a ERC refere que no que respeita à ocupação do multiplexer (Mux) A, "a maioria dos respondentes assume a preferência para que, no imediato, se atribuam mais canais SD de modo a maximizar a oferta existente".
Sobre o número de canais, tipologia e formato, "as opções são muito diversificadas, notando-se uma tendência das respostas no sentido de a capacidade remanescente dever ser atribuída aos atuais operadores e aos que já publicamente manifestaram interesse", acrescenta a ERC no relatório parcelar.
"Alguns operadores (televisivos e da rede TDT) consideram que deve ser efetuado um estudo de viabilidade económica para a instalação do Mux B, enquanto os operadores móveis não veem a necessidade de instalação de um novo Mux", adianta.
Em relação a uma rede planeada exclusivamente para serviços e programas de cariz distrital ou regional, "as opiniões dividem-se, embora com uma certa predominância por não manter planeado este tipo de rede".
A consulta foi lançada a 24 de abril com o objetivo central de auscultar todos os interessados relativamente à evolução desta plataforma de difusão televisiva.
A ERC e a Anacom, no âmbito das suas competências específicas, elaboraram um questionário com 30 questões (15 questões de cada entidade), o qual foi difundido para recolha de contributos de todos os interessados em manifestar as suas posições e considerações relativamente ao tema.