A proposta de alteração das equipas mínimas para assegurar as urgências de ginecologia e obstetrícia e blocos de parto recebeu 78 contribuições externas, que vão ser analisadas pela Ordem dos Médicos. Eventuais alterações só deverão ser votadas no final do ano e apenas por questões técnicas, "nunca por falta de recursos humanos", garantiu o bastonário.
Menos de cinco meses depois de a Ordem dos Médicos ter publicado em Diário da República o regulamento da constituição das equipas médicas nos serviços de urgência, foi publicada, no dia 13 de março, uma proposta de alteração ao mesmo regulamento na parte que diz respeito às urgências de ginecologia e obstetrícia, blocos de parto, urgência interna e apoio ao internamento, gerando dúvidas e críticas.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) reagiu com "estupefação" à proposta, que esteve em consulta pública prévia durante 30 dias, alegando que reduz "a segurança dos atos técnicos da especialidade" e "as condições de trabalho" dos médicos.