A cem dias da Jornada da Juventude, D. Américo Aguiar admite que são necessários mais jovens para trabalhar.
A cem dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a angariação de voluntários para a preparação do evento católico tem sido um dos maiores desafios. Faltam 10 mil voluntários. Já se inscreveram 20 mil, mas são necessários 30 mil. "Precisávamos de mais, mas nem todas as pessoas têm a possibilidade de interromper a sua vida profissional ou académica para se dedicarem ao evento", admite, ao JN, o presidente da Fundação JMJ, D. Américo Aguiar, que elogia, contudo, o número de peregrinos pré-inscritos, 550 mil. "São números acima da linha da média do histórico das outras jornadas", afiança.
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O recrutamento de voluntários, que darão apoio aos vários eventos da jornada que acontecerá na primeira semana de agosto, em Lisboa, não está a decorrer ao ritmo esperado. "Há atividades que são necessárias e urgentes na jornada, para as quais ainda não temos tido disponibilidade das pessoas, porque não podem abdicar da sua profissão. É normal, em muitos países, que o jovem interrompa os estudos ou o trabalho para participar como voluntário, faz parte do currículo. Cá, não faz parte da nossa cultura", explica o também bispo auxiliar de Lisboa.