Proponentes admitem que proposta final da morte medicamente assistida não é a que desejariam. PSD mantém defesa de referendo.
A eutanásia volta, na sexta-feira, ao Parlamento, pela quarta vez, com os partidos proponentes a admitirem que não é a proposta desejável mas a possível para que a lei passe e "chegue às pessoas". E o PSD a insistir na defesa de um referendo mas a manter a liberdade de voto na bancada.
RELACIONADOS
Parlamento. Novo diploma só permite eutanásia se suicídio assistido for impossível
"Muitos de nós não se sentem absolutamente confortáveis com esta solução. Preferiam a solução que se tinha no diploma original", reconheceu o líder parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, referindo-se à proposta de PS, BE, IL e PAN para a alteração ao decreto da eutanásia, travado pelo Tribunal Constitucional, a 30 de janeiro.