Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, disse que os EUA "estão profundamente preocupados" com a detenção do jornalista Evan Gershkovich.
"Nos termos mais fortes possíveis, condenamos as contínuas tentativas do Kremlin de intimidar, reprimir e punir jornalistas e as vozes da sociedade civil", disse o responsável norte-americano, que sem tocar diretamente no nome do repórter detido, assegurou que as autoridades do país já conversaram com o "The Wall Street Journal".
A Casa Branca confirmou que o Departamento de Estado dos EUA "está em contacto direto" com o Governo russo sobre a detenção de Evan Gershkovich, estando ainda a trabalhar "ativamente para garantir acesso diplomático" para o jornalista.
No mesmo comunicado, foi pedido aos cidadãos norte-americanos que atualmente vivem na Rússia para "partirem imediatamente", tal como tem vindo a ser aconselhado.
Evan Gershkovich, jornalista do "The Wall Street Journal" que estava em reportagem na Rússia para relatar mais detalhes sobre a guerra na Ucrânia, foi detido, na cidade de Yekaterinburg, pelo Serviço Federal de Segurança sob acusação de espionagem.
O repórter de 32 anos, que trabalha em Moscovo há seis anos e estaria a investigar o Grupo Wagner, corre o risco de ser condenado a 20 anos de prisão.