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Autor Tópico: "The New York Times" diz que Exército e polícia peruanos dispararam contra civis  (Lida 333 vezes)

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Offline Nelito

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Uma investigação do diário norte-americano "The New York Times" concluiu que o Exército e a polícia peruanos utilizaram "força excessiva" e dispararam sobre civis desarmados que não representavam perigo durante os protestos de dezembro e janeiro, que provocaram mais de 70 mortos.

O diário de Nova Iorque assegura ter analisado centenas de vídeos e imagens, revisto relatórios de balística e autópsias e contactado com testemunhas e peritos, mas sem obterem qualquer resposta da presidência, do ministério da Defesa ou da Polícia nacional no decurso da investigação jornalística.

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A análise do "The New York Times" (NYT) centra-se em oito mortes concretas registadas em três locais onde ocorreram maiores protestos: Ayacucho (15 de dezembro), Juliaca (09 de janeiro) e Macusani (18 de janeiro).



Nestas localidades, "os militares e a polícia utilizaram táticas letais, em aparente violação dos seus próprios protocolos, que estipulam um razoável uso da força na resposta a distúrbios civis".

Em Ayacucho, os soldados mobilizados para expulsar os manifestantes que ocupavam o aeroporto também "decidiu persegui-los [os manifestantes] até às ruas residenciais adjacentes, enquanto disparavam de forma indiscriminada em direção aos civis que fugiam".


Na sequência desses disparos, foram mortos Christopher Michael Ramos Aime, de 15 anos, com um tiro nas costas, e José Ángel Aguilar Yucra, 20 anos, com outro na cabeça. Nos dois casos foram identificadas balas de 5 milímetros disparadas muito provavelmente por armas Galil entregues nesse mesmo dia aos soldados, segundo os relatórios balísticos, e nem um nem outro estavam armados ou representavam "um perigo de morte ou de lesões graves", como estipulam os protocolos militares.

Em Juliaca, o NYT assinala que os 18 civis mortos nos protestos "foram abatidos por disparos na parte superior do corpo, quatro deles na cabeça", e quando os protocolos da polícia estabelecem que quando os agentes são atacados "devem usar balas de borracha, apontar para as extremidades inferiores e disparar a uma distância não inferior aos 35 metros".


Dois dos mortos em Juliaca, Paul Franklin Mamani Apaza, de 20 anos, e Brayan Apaza Jumpiri, de 15 anos, foram detidos pela polícia, e um vídeo filmado na ocasião demonstra como os agentes dos arrastaram até desaparecerem do campo de visão. Os seus cadáveres apareceram posteriormente, totalmente ensanguentados devido a disparos.

O diário recorda que durante um discurso, a atual Presidente Dina Boluarte assegurou que a polícia não usa armas letais mas "não forneceu qualquer forma que suporte essa afirmação".


O NYT também assinala que, até ao momento, "nenhum militar ou agente da polícia foi acusado ou detido em relação com as mortes ocorridas nos protestos".

As manifestações no Peru iniciaram-se na sequência do afastamento de detenção do ex-presidente Pedro Castillo, acusado de tentar fomentar um giolpe de Estado, governar por decreto e convocar eleições para uma nova Assembleia constituinte.

Durante cerca de dois meses dezenas de milhares de pessoas exigiram nas ruas a libertação de Castillo, condenado a 18 meses de prisão preventiva e a aguardar julgamento, a demissão de Dina Boluarte, a antecipação das eleições, a dissolução do parlamento e a convocação de uma Assembleia Constituinte.

A crise política que abala o Peru é também reflexo do enorme fosso entre a capital e as províncias pobres que apoiam Castillo, de origem ameríndia, que nunca foi aceite no Palácio Presidencial pela elite e a oligarquia da capital, e pelos principais 'media' na posse de empresários milionários.

Num relatório divulgado em finais de fevereiro, a Amnistia Internacional (AI) tinha já denunciado a "violenta repressão do Estado" peruano contra os protestos antigovernamentais no país e o "uso indiscriminado de armas letais" contra manifestantes, para além de detenções arbitrárias e outras violações dos direitos humanos, incluindo alegadas execuções extrajudiciais.
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