O empresário republicano Perry Johnson, que foi desqualificado das primárias para governador do Michigan no ano passado por ter apresentado milhares de assinaturas falsificadas, anunciou a sua candidatura à corrida presidencial norte-americana de 2024.
Perry Johnson anunciou a sua entrada na corrida à nomeação do Partido Republicano para as presidenciais norte-americanas de 2024 a um grupo de apoiantes na noite de quinta-feira, informou a sua equipa de campanha.
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Horas antes, o empresário tinha discursado na Conferência da Ação Política dos Conservadores (CPAC, na sigla em inglês), a mais importante conferência do movimento ultraconservador nos Estados Unidos e da qual o ex-presidente Donald Trump é "cabeça de cartaz".
O empresário não mencionou diretamente a sua campanha presidencial durante o seu discurso na CPAC, na qual é expectável que vários outros potenciais candidatos apresentem as suas intenções até sábado, último dia do evento.
Johnson chegou a ser considerado um dos principais candidatos do Partido Republicano em 2022, na corrida para governador de Michigan, antes de ser, juntamente com outros quatro candidatos republicanos, desqualificado por assinaturas inválidas.
Funcionários do departamento eleitoral desse estado disseram que Johnson entregou 13.800 assinaturas válidas, mas milhares delas eram falsas.
Perry Johnson junta assim o seu nome à curta lista de republicanos que já anunciaram que pretendem disputar as presidenciais de 2024, entre eles o ex-presidente Donald Trump e a ex-embaixadora dos Estados Unidos junto das Nações Unidas Nikki Haley.
Contudo, prevê-se que outros possíveis adversários republicanos surjam nos próximos meses, incluindo o governador da Florida, Ron DeSantis, o ex-vice-presidente Mike Pence ou o ex-secretário de Estado Mike Pompeo.
Com as eleições primárias do Partido Republicano a terem lugar entre fevereiro e junho do próximo ano, o lote de presidenciáveis tem vindo a crescer e a edição deste ano da CPAC, organizada pela União dos Conservadores Americanos, servirá de primeiro barómetro na corrida à escolha do candidato que irá tentar recuperar o controlo da Casa Branca no próximo ano.