Há séculos que o espetáculo luminoso das auroras boreais rompe os céus noturnos dos privilegiados que têm a sorte de viver perto de um dos polos da Terra. A última grande aparição das "luzes do norte" foi no início desta semana e surpreendeu tudo e todos ao chegar mais longe do que o habitual. Desta vez, até os britânicos e franceses puderam assistir de camarote à dança de luzes.
Não é magia, nem manipulação humana. As luzes que costumam pintar os céus noturnos sem aviso prévio e que se movem como se alguém estivesse a comandá-las, são pura e simplesmente um presente da Terra e do Sol para os impressionáveis humanos.
As auroras boreais, também conhecidas como "luzes do norte", estão intimamente ligadas à atividade na superfície do Sol e por norma a sua observação está limitada aos países localizados perto dos círculos polares ártico e antártico, mas na última grande "atuação" da natureza a plateia foi maior do que a habitual, surpreendendo o comum dos mortais, que não está familiarizado com o este tipo de espetáculo. Nas madrugadas de segunda e terça-feira, partes do céu do Reino Unido e do norte de França foram presenteados com a aparição muito rara de uma aurora boreal, que foi imortalizada por muitos internautas nas redes sociais e pelos astrofotógrafos que dedicam a vida a tentar captar a beleza única e irrepetível deste fenómeno.