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Autor Tópico: Julia Faustyna não foi a única a alimentar o sonho de Maddie. Conheça outros cas  (Lida 165 vezes)

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O nome de Madeleine McCann, também conhecida como Maddie, ficará para sempre associado a um dos casos mais mediáticos a nível mundial, no que diz respeito ao desaparecimento de menores. Quase duas décadas depois, Maddie continua a ser notícia seja pelas pistas que surgem aqui e ali, pelas perguntas que continuam sem resposta, ou pelos rostos crescidos que afirmam ser a peça final deste puzzle denso e complexo.

O mistério que envolve o casal britânico McCann obriga-nos a recuar no tempo até maio de 2007, ano em que Kate e Gerry McCann passaram férias no empreendimento turístico Ocean Club, na praia da Luz, no Algarve. Nessa altura, Madeleine estava prestes a completar quatro anos e na noite do dia 3 de maio, a menina loira dos olhos azuis desapareceu. A bomba caiu em Portugal e no Reino Unido e rapidamente foram reunidos esforços para encontrar a criança.

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Entrevista. Gonçalo Amaral insiste que desaparecimento de Maddie foi simulado

À medida que lutavam em contrarrelógio, a Polícia Judiciária (PJ) ia colocando todas as hipóteses em cima da mesa, a que prevaleceu durante mais tempo foi a de Gonçalo Amaral, antigo inspetor da PJ de Portimão, que liderou as investigações iniciais do caso. Gonçalo Amaral acredita que Kate e Jerry McCann são os principais suspeitos do desaparecimento de Maddie e aponta para uma morte acidental, simulação de rapto e ocultação de cadáver.

As investigações portuguesas e britânicas resultaram numa mão cheia de nada e, apesar da longa lista de suspeitos, nunca ninguém foi preso, acusado ou condenado e muitas pistas ficaram por seguir. A verdade nunca viu a luz do dia e as incertezas continuam a exigir que algumas portas do passado sejam abertas. Mas quase nunca as respostas conduziram a resultados e até aos dias de hoje nada se sabe sobre o paradeiro de Madeleine McCann.


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Ainda assim, durante estes 16 anos houve quem alimentasse a história e conduzisse os média para uma espiral sem fim à vista. Foram várias as Maddie"s que reacenderam as polémicas em torno do desaparecimento. O caso mais recente é o da jovem polaca Julia Faustyna que afirma ser Maddie. Júlia criou a conta "iammadeleinemccann" (Eu sou a Madeleine McCann) na rede social Instagram e publicou imagens e vídeos que aparentemente comparam algumas semelhanças da adolescente com elementos da família McCann, como, por exemplo, a mancha rara que tem no olho, tal como Maddie tinha. Júlia garantiu que o seu objetivo é fazer chegar o caso às autoridades responsáveis pela investigação, para que consiga fazer um teste de ADN a fim de descobrir a verdade.

A jovem de 21 anos afirmou que a família britânica a contactou na sequência das partilhas que tem feito: "Falei com alguém da família McCann e vou ter a possibilidade de falar com os pais da Madeleine e o teste de ADN vai ser feito em breve", indicou na rede social Instagram, citada pelo jornal The Mirror.



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No entanto, nesta história há alguns detalhes que parecem não coincidir, começando pela idade. Júlia tem 21 anos, mas assume que sempre pareceu mais nova. Maddie teria hoje 19 anos, fator que tem descredibilizado as insinuações de Júlia perante as autoridades britânica e polaca.


A adolescente garante que sofre de amnésia pós-traumática e que não se lembra da sua infância. As únicas memórias são de "umas férias num país quente, com apartamentos brancos", escreveu numa das fotografias que partilhou na rede social. Júlia Faustyna garante que os pais nunca quiseram falar com ela sobre o seu passado, mas a mãe desmente as alegações.

"Estás doente, Júlia. É só isso que vou dizer", pode ler-se numa captura de ecrã feita pela própria de uma conversa com a progenitora. "Vou vender a casa e nenhum de nós vai voltar a atender o telemóvel pela vergonha que nos estás a fazer passar", salientando ter várias fotografias e vídeos de quando Júlia era bebé que provam que não é Madeleine.

Em 2021, na rede social Tik Tok gerou-se um fenómeno viral em que os internautas partilhavam as suas fotografias de infância, comparavam as semelhanças com Madeleine e pediam aos seguidores para comentarem. Uma "tiktoker" chamada Maddie partilhou alguns conteúdos que se tornaram virais e, apesar de ter avisado que tudo não passava de uma brincadeira, houve quem levasse o caso mais a sério e sugerisse testes de ADN.


Um outro caso remonta a 2017, ano do décimo aniversário do desaparecimento. Harriet Brookes, estudante universitária em Manchester, Inglaterra, partilhou com amigos num chat de grupo no Facebook algumas fotografias que considerava serem indícios de que era a menina desaparecida em 2007.

"Pessoal, geralmente não acredito em teorias da conspiração, mas sinceramente acho que sou a Madeleine McCann. E não sei o que fazer comigo mesma", lê-se numa das mensagens. Harriet divulgou imagens de uma mancha que tinha no olho e de outra na perna, exatamente, no mesmo sítio que Maddie. Alguns dos amigos partilharam fotografias da conversa no Twitter e o conteúdo foi repartilhado mais de 30 mil vezes. No entanto, havia um facto flagrante que acabaria por desmentir Harriet: nessa altura, Maddie teria 14 anos e esta jovem era uma estudante universitária, acabando por admitir que brincou com a situação.


Um ano antes, em 2016, Embla Jauhorjärv uma sem-abrigo sueca, apareceu em Roma e reconheceu-se pelo nome de Maria. Na época muitos acreditaram ser a menina britânica e lançaram alertas em todas as direções. No entanto, o pai de Embla negou que esta fosse realmente Maddie e explicou que a jovem tinha síndrome de Asperger e estava desaparecida há seis meses, depois de ter fugido de casa. Para além disso, à semelhança do que aconteceu nos casos anteriores, as idades não coincidiam: a sueca tinha 21 anos e não 13, como deveria ter na altura Madeleine,.

Ainda em 2013, uma criança encontrada na Nova Zelândia apresentava bastantes semelhanças com Madeleine McCann. A Scotland Yard seguiu essa pista durante algum tempo, devido a vários relatos de pessoas que garantiam ter visto uma rapariga com "o mesmo sinal no olho" que a menina McCann. O alerta foi dado às autoridades neozelandesas por uma lojista de Queenstown. Na altura, as autoridades decidiram enviar um perfil de ADN à Scotland Yard que confirmou que a rapariga não era Madeleine e que apenas apresentavam algumas parecenças.

Dezasseis anos depois, o mundo continua a perguntar: onde está a Madeleine McCann. E ninguém parece ter uma resposta.
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