Até às 18 horas desta sexta-feira, a qualidade do ar no concelho de Paços de Ferreira situava-se num nível "mau" e nos concelhos de Valongo, Maia e Lisboa num nível "fraco", como mostra o QualAr, serviço de monitorização da qualidade do ar da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Para o dia de hoje estava prevista uma fraca qualidade do ar nos concelhos de Lisboa e do Porto e média em Coimbra e níveis bom ou muito bom no resto do país, mas a situação observada ao longo do dia tem vindo a agravar-se.
Além destes concelhos, as estações da APA observaram níveis "médios" de qualidade do ar em 15 zonas do país: Vila Real, Matosinhos, Porto, Gaia, Vouzela, na região Norte, Fundão, Ílhavo, Montemor-o-Velho e Leiria no Centro, e Sintra, Odivelas, Amadora, Almada, Barreiro e Setúbal na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Ao JN, fonte do IPMA adiantou que em termos meteorológicos, devido à passagem do anticiclone - resultando em massas de ar mais frio à superfície do que em altitude - e de estabilidade atmosférica, a tendência nos próximos dias é para que aumente a concentração de partículas poluentes no ar. Os centros urbanos são os mais afetados por serem zonas onde são emitidas mais partículas devido à atividade rodoviária e industrial.
De acordo com o site da APA, se a qualidade do ar se situar no nível "mau" aconselha-se a que a população em geral evite esforços físicos ao ar livre. Já os grupos mais sensíveis (crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios) devem ficar em casa com as janelas fechadas, utilizando outros meios para fazer circular ou refrigerar o ar.
No caso de uma qualidade fraca do ar, as pessoas sensíveis devem evitar atividades físicas intensas ao ar livre. Em caso de agravamento de sintomas, a APA recomenda que os doentes respiratórios ou com problemas cardiovasculares sejam vistas por um médico. Em geral, aconselha que a população evite o fumo do tabaco e de produtos irritantes.
Nos casos em que a qualidade do ar é médio, a APA recomenda apenas que o grupo de pessoas muito sensíveis, nomeadamente crianças e idosos com doenças respiratórias, limite as suas atividades na rua.