O presidente do Senado brasileiro defendeu este domingo que "a democracia saiu vitoriosa nas eleições de 2022" no Brasil e realçou a necessidade de unificação do país, salientando que o novo presidente já deu um sinal ao falar de reformas tributárias.
Hoje, dia em que Luíz Inácio Lula da Silva tomou posse como presidente do Brasil "há um sentimento de renovada confiança", afirmou Rodrigo Pacheco, elogiando a figura de "dois homens públicos capazes e habilidosos", referindo-se ao vice-presidente Geraldo Alkmir, que tomou hoje posse também.
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"Lula da Silva volta ao Palácio do Planalto com oito anos de mandato [como presidente do Brasil, já no passado], que se destacaram pelo apoio social, crescimento económico e respeito pelas instituições. E volta ao lado de Geraldo Alkmir, antigo governador do estado de São Paulo e antigo adversário (...), num sinal claro de que o interesse do país está além e acima de questões partidárias, um sinal de que é preciso unir forças pelo Brasil", destacou o senador.
O início de um novo Governo é um momento de renovação da esperança num país "mais inclusivo, seguro democrático e justo", que foi "agraciada com uma outra chance de fazer mais e melhor", acrescentou.
Dirigindo-se diretamente Lula da Silva Rodrigo Pacheco disse: "precisamos garantir a união de nosso povo".
Mas sublinhou que "nas eleições de 2022 a democracia brasileira foi testada e saiu vitoriosa", realçando que as instituições brasileiras "foram resilientes e capazes de garantir a soberania nacional".
Aproveitando para sublinhar o papel de Alexandre de Morais como Juiz do Supremo Tribunal Eleitoral, Pacheco agradeceu a presença das autoridade nacionais que ali estavam "imbuídas do espírito nacional" e também de figuras internacionais, com saudação especial ao presidente português.
"Permito-me fazer um agradecimento especial neste ultimo ano de bientenario da independência do Brasil a sua excelência o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, da nossa pátria mãe Portugal, que também igualmente nos honra com a sua presença", afirmou o líder do Senado.
O senador fez também uma referência ao antigo Presidente do Brasil José Sarney, a Dilma Roussef, mas não ao anterior Chefe de Estado, Jair Bolsonaro, que se recusou a passar a faixa presidencial ao seu sucessor.