O primeiro-ministro defendeu, sábado, que alguns organismos da administração desconcentrada do Estado, como as direções-gerais e regionais de Cultura, Educação e Saúde, sejam integradas nas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR). António Costa considera a medida fundamental para o avanço da regionalização, cujo referendo quer que seja em 2024.
O XXV Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que termina hoje em Aveiro, começou com António Costa a defender que o país "deve avançar para a regionalização" e a apontar o caminho que, assim o espera, culminará num novo referendo em 2024.
O primeiro passo, segundo Costa, foi a descentralização de competências, tema muito falado no congresso dos autarcas: "Foi um primeiro passo, mas há mais passos a dar". O próximo, continuou, "deve ser a integração, nas CCDR, de um conjunto de entidades da administração desconcentrada do Estado associadas ao processo de desenvolvimento".