Itália registou 1733 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde 2 de maio, o que eleva o total de casos para 274644 desde o início da pandemia, informou esta sexta-feira o Ministério da Saúde.
Foram também reportadas 11 mortes, num total de 35518 óbitos desde 21 de fevereiro, e 547 pacientes recuperaram da doença, totalizando 209027.
Esta sexta-feira foram realizados 113085 testes, mais 21 mil do que na quinta-feira e um número bem distante dos cerca de 70 mil realizados em março e abril, o que se justifica em parte por o país estar a realizar exames nos aeroportos e portos a quem chega de Espanha, Grécia, Malta e Croácia.
O número atual de casos positivos é de 30099, dos quais 121 estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Das 1733 novas infeções, a Lombardia registou 337, Véneto 273 e em terceiro e quarto lugar Lácio e Roma somaram 171.
Na quinta-feira, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, propôs aos países que integram o Grupo dos Vinte (G20) que imponham testes recíprocos nos aeroportos para a chegada e saída de pessoas, com o objetivo de detetar rapidamente os casos e evitar a sua propagação.
O ministro argumentou que essa medida poderia evitar outras mais drásticas, como o encerramento generalizado de fronteiras.
Além disso, anunciou que acelerou a compra de todas as vacinas competitivas desenvolvidas com diferentes tecnologias.
"A coordenação das estratégias de prevenção a nível europeu é um dos pilares da luta contra o coronavírus. Só juntos sairemos desta dramática crise de saúde", afirmou.