Pandemia e agregados com menos posses levam a rutura de stock das estruturas mais baratas, de madeira ou chapa.
A pandemia paralisou inúmeros negócios, mas estimulou um punhado deles. É o caso da venda de piscinas domésticas, que vive um verão sem paralelo: com o medo dos ajuntamentos, a procura deste tipo de estruturas disparou, deixando de ser um exclusivo das famílias com mais posses. Há empresas com aumentos de mais de 100% nas vendas, pelo que, se pretende comprar uma piscina mas não quer gastar muito dinheiro, saiba que tão cedo não vai cumprir esse desejo: os stocks dos materiais necessários esgotaram em toda a Europa.
"Todos os fabricantes europeus de piscinas de superfície entraram em rutura", diz Mário Silva, dono da empresa Moço das Piscinas, da Maia, ao JN. "Em parte devido à procura, em parte porque não havia matéria-prima".