Estão proibidos de trabalhar desde março, sem perspetivas ou respostas, e têm várias marcações até dezembro. Setor de microempresas emprega mais de 3000 pessoas e pode desaparecer. Já há insolvências.
Os empresários do setor dos parques infantis estão há quase seis meses sem trabalhar e queixam-se da ausência de respostas do Governo, numa altura em que todos estão à beira da falência, pois continuam a enfrentar milhares de euros de despesa mensal sem qualquer receita. Não reclamam apoios, só querem trabalhar e para isso já apresentaram um plano de contingência que garante uma reabertura segura, mas continuam a ter de dizer que não aos vários clientes que querem agendar festas de aniversário.
"É uma atividade que está esquecida", refere André Dias, gerente do Morangos FunPark, de Paços de Ferreira. André é um dos 18 empresários do Norte que se juntaram para elaborar um documento que garante uma reabertura segura e mostrar ao Governo que o risco de reabrir os parques não é maior do que noutros setores que já estão a funcionar.