O sul-africano Fredie Blom, considerado um dos homens mais velhos do mundo, morreu este sábado aos 116 anos num hospital da Cidade do Cabo, foi anunciado.
"Morreu esta manhã de causas naturais. Pensamos que terá sido devido à idade e não há suspeitas de qualquer relação com a covid-19", confirmou ao jornal "TimesLive" um funcionário da província do Cabo Ocidental, onde está instalado o hospital.
O funcionário adiantou que "este é um momento muito triste para todos".
"Disse esta manhã a Ouma [mulher de Blom] que ele agora está em boas mãos. Devemos agradecer a Deus a vida que viveu", acrescentou.
Andre Naidoo, um amigo da família, contou que Blom ainda "cortava lenha há algumas semanas".
"O seu corpo não suportava mais. Vimos o seu declínio. Estava no hospital e tinha uma dor muito forte no estômago", explicou Naidoo, citado por meios de comunicação locais.
"Oupa", como era popularmente conhecido Fredie Blom, vivia há mais de 30 anos com a mulher em Delf, um bairro nos arredores da Cidade do Cabo.
Fredie Blom nasceu em 1904 na província do Cabo Oriental e sobreviveu à "gripe espanhola" de 1918, que afetou um terço da população mundial e matou entre 50 a 100 milhões de pessoas, a duas guerras mundiais e ao 'apartheid' a que foi submetido a maioria negra da África do Sul, entre 1948 e 1999.