A greve que arrancou esta segunda-feira, por tempo indeterminado, foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM).
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Última Atualização14 ago, 2019 • 07:36
14 ago01:12
há 6 horas
Entidade do setor energético desconhece casos de troca de combustível
A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) não tem conhecimento de casos de troca de combustível alegadamente efetuada por elementos das Forças Armadas ou de segurança.
"A ENSE não tem conhecimento de qualquer caso anómalo de troca de combustível alegadamente efetuada na descarga nos postos de abastecimento por parte das Forças Armadas ou de segurança", afirmou a fonte do Ministério do Ambiente, esclarecendo que estas autoridades são apenas responsáveis pelo transporte do combustível.
O porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, disse na terça-feira que se registaram três situações de troca de combustível em descargas feitas por militares das Forças Armadas e da GNR.
A fonte do Ministério do Ambiente e da Transição Energética reiterou que "as Forças Armadas e de segurança são apenas responsáveis pelo transporte do combustível" e "são apenas condutores de veículos pesados e não têm qualquer contacto com o combustível".
"Nos centros de onde saem o combustível são as equipas desses centros que abastecem os veículos pesados. Nos postos para onde esse combustível se dirige a descarga é feita por pessoas responsáveis por essas tarefas nesses postos", esclareceu, considerando que a afirmação do sindicato "não faz qualquer sentido", porque os militares que conduzem aqueles veículos pesados "não têm qualquer contacto com o combustível".
13 ago22:28
há 9 horas
Antram lamenta que 14 trabalhadores tenham incumprido requisição civil
Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) "lamenta profundamente" que 14 motoristas tenham incumprido a requisição civil e espera que "não se repita".
André Matias de Almeida, porta-voz da associação, confirmou as 14 situações, lamentou-as profundamente e disse esperar que "não se repita por estes ou outros trabalhadores porque constitui um crime de desobediência".
Matias de Almeida disse esperar que tenha sido um caso isolado, explicando que é preciso perceber também os motivos pelos quais estes trabalhadores incumpriram a requisição civil decretada pelo Governo devido à greve, por tempo indeterminado, dos motoristas.
"A última coisa que as empresas e a Antram querem é acusar criminalmente ou disciplinarmente os seus trabalhadores. A única coisa que desejamos é que o ambiente pudesse ser de paz social", garantiu.
13 ago20:59
há 10 horas
Sindicato diz que houve troca de combustível em descargas feitas por militares
O porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) disse que se registaram três situações de troca de combustível em descargas feitas por militares das Forças Armadas e da GNR.
Pardal Henriques referiu a existência de contaminações em postos de abastecimento em Sesimbra, Peniche e Nazaré devido à troca de combustível em tanques.
"Acho que o Estado devia ver os prejuízos que esta situação está a ter. O que vai acontecer nas situações que relatei é a necessidade de se esvaziarem os tanques", afirmou Pardal Henriques.
Em jeito de balanço do segundo dia de greve, o porta-voz do SNMMP acusou as empresas e o Governo de estarem a ameaçar os motoristas para que estes cumpram mais do que oito horas de trabalho.
"Tivemos conhecimento do que a polícia foi a casa de um motorista, que estava de baixa, para o deter caso ele não aceitasse ir trabalhar. Só quando ele mostrou a baixa e foi validada por um procurador é que o deixaram em paz", contou o responsável do SNMMP.
Questionado pela Lusa sobre o facto de 14 trabalhadores não terem cumprido a requisição civil decretada pelo Governo, Pardal Henriques respondeu que o sindicato não possui qualquer registo das infrações.
13 ago20:36
há 11 horas
Francisco Lopes (PCP) reitera que requisição civil limita direito à greve
O deputado do PCP Francisco Lopes reiterou hoje que os serviços mínimos e a requisição civil dos motoristas "são limitadores do direito à greve" e alertou para "a emergência do aumento geral dos salários".
13 ago19:34
há 12 horas
Esforço grande dos militares
Pedro Matos Fernandes diz que foi pedido um "esforço muito grande" aos militares que estão a conduzir camiõs de transporte de combustível. Quarta-feira, o esforço será grande, mas o número de horas será menor, garantiu. O ministro usou mesmo a expressão "serviços mínimos das forças armadas e das forças de segurança".
Estes elementos serão chamados, sobretudo, para suprir necessidades que existam ao final da tarde.
13 ago19:21
há 12 horas
Alexandra Figueira
Níveis de combustível às 16 horas no Algarve
Na rede REPA, o armazenamento de gasolina e gasóleo estava, às 16 horas, a cerca de metade da capacidade no Algarve, um valor superior ao de segunda-feira.
Fora da rede REPA, os tanques estão cheios a 27% na gasolina e 29% no gasóleo, revelou o ministro do Ambiente e da Transição Energética.
A situação mais complicada continua a ser no sul do país, por isso as forças de segurança farão um terceiro turno de transporte de combustível de Sines para os bombas do Algarve, repondo os stoques "em níveis de segurança".
Está a ser ponderado mais um transporte para o abastecimento do aeroporto de Lisboa.
13 ago19:16
há 12 horas
Requisição civil com alguns incumprimentos
14 trabalhadores não cumpriram a requisição civil, revelou o ministro Pedro Matos Fernandes. Três deles ainda não foram localizados para serem notificados.
Na generalidade, os serviços mínimos foram cumpridos no segundo dia de greve do motoristas de transporte de matérias perigosas.
13 ago18:10
há 13 horas
Aeroporto de Faro sem "restrições à operação"
O aeroporto de Faro tem registado um abastecimento de combustível de "forma regular", sem necessidade de "impor restrições à operação", apesar da greve dos motoristas de matérias perigosas, disse a ANA -- Aeroportos de Portugal.
13 ago18:09
há 13 horas
Santana Lopes apela ao Governo para "não ameaçar" trabalhadores
"O Governo está a extremar posições ao fazer ameaças públicas. O país está a ser prejudicado com esta greve, mas não podem existir ameaças. Têm de existir condições para que se chegue a um acordo", defendeu o antigo primeiro-ministro.
Pedro Santana Lopes falava esta tarde aos jornalistas na sede do CLC [Companhia Logística de Combustíveis], em Aveiras de Cima, onde se deslocou para conversar com os motoristas que ali se encontram concentrados.
O líder da Aliança disse perceber os motivos dos motoristas para avançar para greve, mas questionou o momento para o fazer.
"É necessário acabar com a economia dos baixos salários e por isso eles têm as suas razões. Outra coisa pode ser o momento escolhido", apontou.