O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, e a empresária Manuela Couto ficaram, esta segunda-feira, sujeitos a prisão domiciliária, no âmbito da Operação Teia.
Joaquim Couto, presidente demissionário da câmara de Santo Tirso, ficará em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 40 mil euros. Ainda na sexta-feira à noite, Laranja Pontes, presidente do IPO do Porto, saiu do Tribunal de Instrução Criminal pagando uma caução de 20 mil euros.
Fonte judicial divulgou as medidas de coação hoje definidas pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto e da qual já se conhecia a do quarto detido, Laranja Pontes, ex-presidente do IPO/Porto, que saiu em liberdade no sábado a troco de uma caução de 20 mil euros.
A operação "Teia" centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e nas empresas de Manuela Couto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na "viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto", segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.