Catarina Loureiro nega ter sido detida em processo sobre fundos venezuelanos.
Catarina Loureiro, filha do ex-ministro Dias Loureiro, é visada pela justiça espanhola, numa investigação sobre corrupção e branqueamento de capitais desviados da empresa pública Petróleos de Venezuela (PDVSA).
Os principais suspeitos serão o seu marido e o sogro, Alejo e Raúl Morodo, este último ex-embaixador de Espanha na Venezuela (2004-07) e em Portugal (95-99). Catarina Loureiro será suspeita de os ter ajudado a lavar, pelo menos, 4,5 milhões de euros obtidos através de falsos contratos de assessoria à petrolífera Venezuelana.
O "El País" noticiou que a portuguesa foi mesmo uma das quatro pessoas detidas, juntamente com o marido, um sócio deste e a esposa, numa operação realizada segunda-feira. O ex-diplomata Raúl Morodo não foi detido devido à sua idade avançada, 84 anos, segundo aquele jornal. Já esta quinta-feira à noite, após a notícia ser replicada nos media portugueses, a portuguesa veio, através do "Observador", "desmentir categoricamente que tenha sido detida ou chamada a prestar declarações em qualquer investigação policial".
Sem a nomear, o "El País" escreveu esta semana que a mulher de Alejo Morodo foi libertada por um juiz, na condição de se apresentar quinzenalmente às autoridades. O JN questionou Catarina Loureiro, por mensagem escrita, mas não obteve respost