Uma nova explosão ocorreu, esta segunda-feira, junto a uma das igrejas atacadas no domingo, no Sri Lanka.
A explosão terá ocorrido quando se tentava desativar uma bomba na Igreja de Santo António.
s oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 290 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram 500 feridos.
Os Estados Unidos informaram que "vários" norte-americanos estavam entre os mortos, enquanto Grã-Bretanha, Índia, China, Japão e Austrália que também referiram que perderam cidadãos nos ataques de domingo.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.
A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 de domingo (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24, disse à agência de notícias francesa France-Presse (AFP) o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
A polícia também informou hoje que uma bomba artesanal foi descoberta e desativada no domingo, perto do principal aeroporto de Colombo.
O Governo do Sri Lanka anunciou hoje que vai prestar homenagem na terça-feira aos quase 300 mortos nos ataques do domingo de Páscoa durante um funeral oficial.
O funeral acontecerá na terça-feira na igreja de Katuwapitya, em Negambo, a poucos quilómetros ao norte de Colombo.