A mãe de Sofia, a adolescente de 15 anos que desapareceu a 23 de março último, foi ouvida esta sexta-feira na Polícia Judiciária (PJ) de Portimão pela primeira vez desde que foi aberto o inquérito pelo Ministério Público, na segunda feira passada.
"Rosa Laranjeira prestou finalmente declarações na PJ de Portimão onde foi ouvida pela primeira vez. Explicou as circunstâncias do desaparecimento, que era o que deveria ter acontecido quando quis apresentar queixa e o inspetor recusou", confirmou ao JN o advogado Gameiro Fernandes.
A mãe da menor apresentou queixa na PSP após o desaparecimento da filha por suspeitar que ela pudesse ter caído no mundo da prostituição, depois de ter visto no seu telemóvel mensagens que apontavam nesse sentido e sinais no seu comportamento.
Depois de ter estado na PJ, Rosa Laranjeira deslocou-se ao Tribunal de Família e Menores "no âmbito do processo de proteção da filha" informou ainda o advogado. "As técnicas da Segurança Social continuam a falar na hipótese de colocá-la numa família de acolhimento quando a prioridade é encontrá-la. Isso foi, aliás, um erro porque ela já esteve à guarda de outra pessoa e as coisas não correram bem".