O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que não irá participar no jantar anual de correspondentes na Casa Branca, tal como nas duas últimas edições, e classificou-o como "chato" e "muito negativo".
O jantar de gala, que irá decorrer em 27 de abril, é uma iniciativa que celebra a liberdade da imprensa, na Casa Branca, em Washington, e que nunca contou com a presença de Trump desde que este assumiu funções de presidente do país.
Todos os anos o jantar é marcado por um discurso feito por um humorista, que costuma ser satírico com o presidente norte-americano em exercício.
A edição deste ano não conta, porém, com a presença de um comediante encarregado de fazer o discurso habitual.
Donald Trump referiu, em novembro passado, que poderia participar após insistências dos seus antecessores republicanos e democratas.
Contudo, o republicano voltou atrás na sua decisão, considerando que "o jantar de correspondentes é muito negativo".
"Eu gosto de coisas positivas", acrescentou, nos jardins da Casa Branca.
A tradição do jantar de correspondentes teve início em 1921. Após 1980, todos os presidentes compareceram na iniciativa, exceto Ronald Reagan em 1981, quando recuperava de um ataque que o deixou gravemente ferido.
Em 2011, durante o jantar de correspondentes, o presidente Barack Obama gozou com o gosto de Donald Trump por teorias da conspiração, após o magnata do imobiliário divulgar durante vários anos uma teoria que duvidava do local de nascimento de Obama e, portanto, colocava em causa a sua legitimidade para liderar o país.