Os professores ameaçam fazer greve às avaliações a partir de 6 de junho, se até lá o decreto que prevê a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias de serviço não for corrigido no Parlamento.
Recorde-se que a apreciação parlamentar está agendada para 16 de abril.
A medida foi anunciada por Mário Nogueira no discurso de encerramento da manifestação que se realizou este sábado em Lisboa e que juntou milhares de professores. O líder da Fenprof anunciou ainda nova manifestação para 5 de outubro - dia mundial do professor e véspera das eleições legislativas, como foi reclamado pelos professores nos plenários. A ideia é manter pressão sobre todos os partidos.
Durante todo o protesto repetiram-se os apelos para que os partidos aprovem a recuperação integral do tempo de serviço (nove anos, quatro meses e dois dias), de forma faseada até 2025, à semelhança do modelo já em vigor na região da Madeira.