O Ministério Público está a investigar a Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) por suspeitas de má gestão do Fundo de Proteção Social do Bombeiro (FPSB).
A investigação, ainda sem arguidos, está nas mãos do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. Em causa estará o alegado uso indevido daquele fundo, criado há 87 anos, alimentado pelos cofres do Estado e gerido pela LBP, que é presidida por Jaime Marta Soares.
O JN apurou junto de fontes ligadas à investigação que o inquérito arrancou há vários meses, após denúncias de utilização indevida do FPSB, que contará nos cofres com pouco mais de dois milhões de euros. Um dos membros dos órgãos sociais presididos por Marta Soares terá feito chegar ao Ministério Público documentação diversa sobre o processo de endividamento da LBP para construção da sua nova sede, no Lumiar (Lisboa), em 2016. O Fundo Social foi dado como garantia bancária para esse empréstimo que ultrapassou os 200 mil euros.